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Política

FEMINISMO EM DEBATE NO PÓLO ZERO

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Para terminar o primeiro semestre, a Sociedade de Debates da Universidade do Porto (SdDUP) organizou mais um “A questão é…”, desta vez sobre feminismo e divergências de género.

O painel de oradores contou com oito participantes, que se dividiram em equipas de dois. Enquanto as equipas davam uso aos seus quinze minutos de preparação pré-debate, foram apresentados, ao público, vários livros relacionados com o feminismo, como “O Segundo Sexo”, de Simone Beauvoir, e “Feminismos”, de Manuela Tavares.

O Jovem Conservador de Direita deu início ao debate afirmando que “é óbvio que a discriminação positiva acentua as diferenças de género”: discriminar positivamente é “tratar as mulheres com o estatuto de deficientes”, o que “provoca uma maior desigualdade”.

Com um ponto de vista contrário, Susana Constante Pereira, antiga dirigente do Bloco de Esquerda na cidade do Porto, defendeu que “a discriminação é positiva no sentido de assegurar a igualdade de oportunidade”, e que esta contribui para a “equidade de género”. Em consonância com esta opinião, um dos oradores afirmou que “os homens não são prejudicados pela participação da mulher” e que “há uma necessidade de colmatar a divergência de género”.

“Não se gera igualdade com discriminação”, foi esta a tese do aluno de Direito José Pedro Pinto. O estudante argumentou que a discriminação positiva “não passa de um ciclo de justiça que não tem o ideal de justiça” e que prejudica quem não pertence ao grupo em questão.

Temas como o previlégio, o sexismo, a meritocracia e a sua compatibilidade com a democracia, foram outras temáticas abordadas.

Em jeito de encerramento, foi feita uma sessão de discussão da maioria dos temas abordados, com todos os oradores. Alguns excertos da conversa e a totalidade do debate podem ser visualizados no facebook da SdDUP.

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