Cultura
DOS PASTÉIS AOS AZULADOS: “A COR COMO LINGUAGEM”
Neusa Sobrinho regressa à terra natal para dar a conhecer um dos seus muitos trabalhos – A Cor Como Linguagem. A pintora que viveu no Brasil, Itália e França antes de se radicar na Alemanha, em 1979 salienta a importância de comunicar a cor como forma de expressão, e de lhe atribuir um vocabulário próprio, disse a artista ao JUP.
Uma outra caraterística dos quadros de Neusa é a grande presença feminina, que a artista não hesita em justificar – “cresci num ambiente de mulheres, o meu pai estava no Brasil a trabalhar, as minhas tias esperavam os homens que vinham do campo. Assim, convivi sempre com mulheres”.
Neusa revela a paixão que tem pela arte e pela pintura. Afirma que “não conseguiria viver sem elas” e convida-nos a visitar a exposição colorida que oscila entre as cores frias do inverno, os tons pastelados e a vivacidade da privamera.
No dia da inauguração (26), a orquestra Sinfónica Esproarte interpretou temas como a Valsa das Flores de Tchaikovsky, presente no filme O Quebra-nozes, que deixou a plateia a balançar num compasso de três por quatro.