CRÍTICA: “HISTÓRIA TRÁGICA COM FINAL FELIZ” DE REGINA PESSOA

Após Regina Pessoa ter viajado pelo mundo a apresentar e vencer certames com “Kali, O Pequeno Vampiro”, é imperativo recuperar as outras obras que realizou e onde os traços da cineasta se foram aperfeiçoando. É o caso de “História Trágica com Final Feliz”, de 2005. Nesta curta de animação, Regina Pessoa utiliza a gravura como base para criar uma história de consciencialização da diferença como potenciadora das qualidades que originam essa mesma diferença. Parafraseando José Régio:

(…)E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios…/Eu tenho a minha Loucura!/Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura, (…)

A voz de Manuela Azevedo reduz o espetador a uma condição pueril durante 7 minutos e 46 segundos com a doçura e a tranquilidade íntima de mãe dedicada.

A experiência ficará completa se visionar a obra completa: “A Noite”, de 1999 e, claro, “Kali, O Pequeno Vampiro”.

4,5 estrelas.

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