Cultura
JUP DESTAQUES: DEZEMBRO 2018
Literatura
Este último mês do ano foi calmo para o mundo da literatura. Apresentamos uma pequena escolha, com livros de fantasia para os mais novos (e não só) e um para os apaixonados por ciência.
The Fork, the Witch, and the Worm: Eragon (Tales from Alagaësia #1), de Christopher Paolini
O mundo de Alagaësia regressou internacionalmente no último dia do ano. Portugal está entre os primeiros dezoito países a terem acesso a este volume; a versão traduzida, O Garfo, a Bruxa e o Dragão (Histórias de Alagaësia), está à venda desde dia 3.
No site oficial do escritor, está disponível a apresentação desta nova aventura, tão esperada pelos fãs do mundo de Eragon.
“Um viajante e uma criança amaldiçoada. Feitiços e Magia. E dragões, é claro.
Bem-vindo de volta ao mundo de Alagaësia. Já passou um ano desde que Eragon partiu em busca do lugar perfeito para treinar uma nova geração de Cavaleiros do Dragão. Agora, debate-se com as inúmeras tarefas que tem pela frente: construir a Fortaleza do Dragão, entender-se com os fornecedores, cuidar dos ovos de dragão e lidar com os aguerridos Urgals e os arrogantes elfos. Isto até ao momento em que uma visão dos Eldunarí, visitantes inesperados, e uma lenda Urgal trazem uma necessária distração e um novo desafio.
Neste volume encontrarás três histórias originais que decorrem em Alagaësia, a par com o desenrolar da aventura de Eragon. E, ainda, um excerto das memórias da inesquecível bruxa e adivinha Angela, a herbalista… escrito por Angela Paolini, a própria inspiração para a personagem.”
Para quem os livros de Inheritance Cycle metiam medo pela sua dimensão, esta é uma publicação mais leve, com 296 páginas – e inclui desenhos originais de Christopher Paolini.
The Graveyard Book, de Neil Gaiman
Esta não é uma novidade, mas sim uma reedição. The Graveyard Book – ou A Estranha Vida de Nobody Owens, o nome da versão portuguesa – foi publicado em 2008. A 24 de dezembro, a HarperCollins publicou uma edição comemorativa do décimo aniversário da publicação, com as familiares ilustrações de Dave McKean.
Neil Gaiman é um dos autores mais acarinhados pelo mundo fora, principalmente no domínio infanto-juvenil. Com este livro, ganhou o Newbery Medal, o Hugo Award for Best Novel, o Locus Award for Best Young Adult Novel e o Carnegie Medal, entre muitos outros prémios.
A história de vida de Bod – o nome por que Nobody Owens é conhecido – é uma muito peculiar. É um rapaz invulgar que vive num local invulgar com criaturas invulgares. Assim como Coraline – e todos os livros do escritor britânico –, esta é uma obra passada num mundo fantástico, misterioso e oculto, com a capacidade de maravilhar miúdos e graúdos. Os mais novos aprendem ensinamentos importantes para o seu futuro de uma forma surpreendente e inovadora.
Este era um dos meus livros preferidos quando era miúda, e ainda hoje guardo-lhe um carinho especial.
Brief Answers to the Big Questions, de Stephen Hawking
Publicado recentemente em português, este é um trabalho póstumo de um dos maiores – se não o maior – físicos do nosso tempo. Conta com um prefácio escrito pelo ator Eddie Redmayne (vencedor de um Óscar pela sua caraterização de Hawking no filme The Theory Of Everything), uma introdução de Kip Thorne (Prémio Nobel da Física e amigo de Hawking) e um posfácio escrito pela filha, Lucy.
Este é o livro que contém as derradeiras reflexões do cosmólogo sobre as maiores perguntas com que a humanidade se depara atualmente – essas tais breves respostas às grandes perguntas.
Segundo a editora, é uma seleção das mais profundas reflexões do arquivo pessoal do britânico, incluindo partes de palestras e discursos. Responde a muitas das questões que lhe foram fazendo e que vão para lá do campo académico.
“Numa altura em que enfrentamos situações potencialmente catastróficas – como as alterações climáticas, a ameaça de uma guerra nuclear e o desenvolvimento de Inteligência Artificial –, Stephen Hawking vira a sua atenção para as questões mais urgentes que a humanidade enfrenta.
Sobreviveremos? Devemos colonizar o espaço? Existe um Deus? São algumas das perguntas a que Hawking responde neste seu abrangente, estimulante, apaixonante – e sempre bem-humorado – último livro.”
Esta é uma leitura fascinante, mas, paralelamente, emocionante para os admiradores do físico. Aquando da sua morte, a obra ainda não estava completa, tendo sido completada pelos que lhe eram mais próximos.
Sofia Matos Silva
Cinema
No pólo oposto dos outros meios culturais destacados está o cinema. Dezembro foi um mês bastante ativo para as salas portuguesas. Estes três filmes tiveram data de estreia a 27 de dezembro.
Ben Is Back, de Peter Hedges
Este drama americano conta a história da família Burns. Foi escrito e realizado por Peter Hedges; o elenco conta com o seu filho, Lucas Hedges, e ainda Julia Roberts, Courtney B. Vance e Kathryn Newton.
É noite de Natal e Holly Burns (Roberts) está a chegar a casa com os seus filhos mais novos quando vê o mais velho parado à entrada. Ben (Lucas) tem 19 anos e é um toxicodependente em tratamento há vários meses. Estando em reabilitação, é autorizado a ir a casa por 24 horas. Mesmo feliz por estar com ele em casa, Holly teme pela saúde do filho, e pelo risco de este ter uma recaída.
Para além do reconhecimento com que Julia Roberts e Courtney B. Vance já contam, a dupla Hedges está em ascensão e a dar cartas. Peter realizou filmes como The Odd Life of Timothy Green e Dan In Real Life. Lucas foi nomeado para um Óscar pelo seu papel em Manchester by the Sea.
Ben is Back é uma longa-metragem tocante, que aborda temas sensíveis e que está repleta de peripécias, tribulações e muita emoção.
https://www.youtube.com/watch?v=7B32s0u1iZA
Los Futbolísimos, de Miguel Ángel Lamata
Los Futbolísimos é uma comédia espanhola. Roberto Santiago, partindo de uma coleção de livros com o mesmo nome – dos quais também é o autor -, adapta as aventuras destes carismáticos miúdos para a escrita televisiva. Miguel Ángel Lamata põe-na em prática.
Paco – diminutivo de Pakete – tem 11 anos, vive em Soto Alto, e adora jogar futebol na escola com os amigos. No entanto, a sua equipa tem passado por muitas dificuldades. As derrotas sistemáticas levam a que a direção faça um ultimato: se os resultados não melhorarem, encerrar a equipa torna-se a única solução. Para piorar a situação, estão a ser alvo de uma série de estranhos acontecimentos.
Os miúdos partem à aventura, numa demanda pela solução dos seus problemas. Estas investigações nem sempre correm bem, e as asneiras são muitas.
Los Futbolísimos é um filme divertido para toda a família, que aborda temas como a inocência, a amizade e a luta pelos sonhos – de um jeito que só os latinos sabem fazer.
Under The Silver Lake, de David Robert Mitchell
Em primeiro lugar, este é um filme bastante confuso.
Esta produção americana foi escrita, produzida e realizada por David Robert Mitchell, e toma a forma de um filme de mistério neo-noir. O enredo centra-se em Sam (Andrew Garfield), um jovem que parte na mais ridícula das investigações. A forma como a conduz é absurda, não o motivo pelo qual a inicia – o desaparecimento súbito da sua vizinha, Sarah (Riley Keough).
Sam vive obcecado com teorias da conspiração e com encontrar, no dia-a-dia, mensagens secretas na cultura pop em que se insere. Para seu azar – ou sua sorte –, acaba por cair numa sequência de situações estranhas e… bem, típicas do estilo de histórias que geram teorias da conspiração.
Under The Silver Lake pode ser visto de dois ângulos distintos. Por um lado, é de louvar a originalidade e a imaginação envolvidas, assim como a realização, a cinematografia, a banda sonora e a própria atuação de Garfield. Por outro lado, é confuso e com alguma falta de substância. Cabe a cada um decidir.
Sofia Matos Silva
Música
O mês de dezembro sempre tende a ser calmo para o mundo da música, com as listas de “melhores do ano” a roubar o lugar ao lançamento de novos álbuns nas headlines das revistas e do mundo. Dito isto, há sempre um ou dois (ou três) corajosos que decidem apresentar os seus projetos neste mês. O JUP destacou os principais.
i am > i was, 21 Savage
A revelação dos XXL Freshmen de 2016 foi como que um desfecho daquilo que todos os que acompanham o mundo do hip-hop internacional sabiam: o género e a cultura haviam tomado um novo sentido. As rimas precavidamente compostas, os flows rápidos e agressivos e a necessidade maníaca de aprovação deram lugar ao desalinho, à negligência para com as expetativas por muitos impostas a todos os recém-chegados ao rap – a “new wave”.
21 Savage não é, de todo, a estrela do roster de 2016. Se a qualidade do EP de 2016, Savage Mode – com o super produtor Metro Boomin – trouxe credibilidade, essa foi-lhe parcialmente retirada logo no ano seguinte, perante a mediocridade do seu primeiro álbum Issa Album. Isto fez com que muitos se questionassem acerca da originalidade e capacidade de Savage para escrever um full-length com qualidade. Em i am > i was, a resposta à questão parece estar dada.
No passado, 21 era visto como um mood – a música que um miúdo de 14 anos ouvia quando a mãe não lhe dava dinheiro para a nova drop da Supreme, por exemplo. Agora, o rapper pegou nessa agressividade e postura que tanto o restringiam e utilizou-as para aprofundar o seu trauma, afinar o seu sentido de humor e fazer de si próprio toda uma personagem – com dimensão emocional e pessoal -, ao invés da persona pela qual o caracterizavam.
A naturalidade na descrição das experiências perturbadoras da sua vida continua lá – “all these days bodies got me seeing strange things / both sides of the gun, I done dealt and felt the pain” –, mas Savage não quer que essa imagem o defina. O que muitos tentam fingir que são, 21 é mesmo. Mas tal não é motivo para aplauso – o rapper está consciente daquilo que uma vida como a que ele teve faz a uma pessoa, e manifesta plenamente que sofre de transtorno de stress pós-traumático –, como o seria para tantos outros que cresceram com ele.
A aceitação do tumulto que foi a sua vida nas ruas da zona 6 de Atlanta chega também através do seu cada vez mais incisivo sentido de humor. Desde ostentar um rifle de assalto assinado por Bin Laden; a ameaçar chacinar o peixinho de quem se dignar a atrapalhá-lo; a dizer que só usa preservativos da Fendi ou a disparar a melhor analogia de teor sexual dos últimos meses – “got a model and she tighter than a grill plier”.
21 Savage não é o melhor rapper de sempre, nem da new school à qual pertence. Mas em i am > i was, o seu crescimento tanto musical como pessoal é óbvio, mantendo com sucesso o interesse dos ouvintes – inicialmente seduzidos pelo shock value da persona que tinha criado à sua volta.
Inter-Missão, Mike el Nite
Se disséssemos a um fã de hip-hop tuga em 2013 – ano em que Mike el Nite surgiu – que “Dr. Bayard” seria o banger nacional de 2018, muitos seriam os céticos. Quando caiu de paraquedas neste panorama, Miguel Caixeiro foi como que uma lufada de ar fresco num meio um tanto cansado. Dando uso ao trilho aberto por Regula, seria ao lado de ProfJam – outro recém-chegado – que daria uma nova vida ao hip-hop nacional, com o lançamento de “Mambo nº1“.
Cinco anos e três projetos depois, muito mudou. O rap clássico de Sam The Kid e Valete cedeu o trono ao trap americanizado de nomes como Wet Bed Gang, SippinPurpp ou Yuzi – os dois últimos também afiliados à Think Music. Mike el Nite é como que uma entidade ubíqua entre os dois momentos do hip-hop. Se, por um lado, o cuidado com a lírica e a rima está lá, também o valor dado à sonoridade e às beats aparece. Ironicamente – ou não – o rapper chega até a criticar a nova onda em “L.Y.B.Y”: “é muito fácil ser trap star / Quando é a tua mãe a cozinhar / Quando é o tio a patrocinar / Bué pastéis estou na pasta a ruminar / Essa tua track é um hit / Porque o teu producer é lit”.
Para quem veio a conhecê-lo por “Dr. Bayard”, Inter-Missão é, definitivamente, uma surpresa. A inspiração no clássico 808s & Heartbreak, de Kanye West, é óbvia, especialmente nas faixas “Caixa Negra” e “Capacete”, mergulhadas em auto-tune e contemplação tão características dessa era de Yeezy. Mike assegura – “se cada maço tem 20 nites / Chama-me nite 21” – que não é só mais um; é um à parte.
Apesar de este ser o seu “last year being young”, o MC ainda tem muito pela frente, e ele sabe disso – “isto é o meu Days Before Rodeo”. Tal como para Travis Scott em 2014, e face à qualidade deste projeto, o futuro pinta-se risonho para Mike el Nite. E não se esqueçam: se forem andar de bike, usem capacete.
Sinking Into A Miracle, AMOR
O baterista dos Franz Ferdinand, um baixista de jazz norueguês, o cineasta nomeado para o Turner Prize em 2012 e um prolífico músico avant-garde britânico entram num bar. Este podia ser o início de uma piada com um fim, provavelmente, pouco feliz, mas para os AMOR não foi.
Há já alguns anos que a música puramente eletrónica começou a deixar de estar no centro do panorama musical global e tornou-se mais numa brecha para artistas de outros géneros inovarem no seu som – ou um complemento a algo mais, como no caso de SOPHIE, que lançou um dos melhores álbuns de 2018. Música eletrónica boa é música eletrónica inovadora.
Dada a tamanha heterogeneidade dos membros do grupo, estranho seria se não trouxessem para a mesa um projeto que se diferenciasse. Com cinco músicas e quarenta minutos, poderíamos argumentar que esta estrutura pouco convencional é como que uma ode à diversidade do supergrupo e à visão artística de cada um dos seus elementos. Numa primeira audição – desatenta – o nível de experimentação poderia guiar-nos no caminho da desordem; do despreparo, mas a verdade é que no último segundo de Truth of Life, a abundância de influências forma um projeto coeso. Os vocais espetrais de Richard Youngs guiam a secção rítmica em fluxo total, enquanto os elementos melódicos são manipulados e atrasados em faixas que tratam verdades universais; o ir mais além e uma viagem de barco pelo horizonte.
Sinking into a Miracle é, no seu cerne, precisamente isso – uma viagem de barco pelo horizonte, num dia de sol, sem qualquer previsão de tempestade. Não é o melhor álbum eletrónico da década, nem do ano, mas nos seus pontos altos é uma verdadeira prova da potencialidade da junção de forças – inicialmente random – dos AMOR e a afirmação do poder da experimentação eletrónica na cena musical.
Adriana Pinto
Séries
Dezembro não foi, de todo, o mês mais agitado no universo das séries, contudo o JUP destacou algumas das séries que deram que falar no último mês do ano.
Skam
Para quem já é fã de Skam, dezembro foi um mês abençoado. A NRK decidiu dar prendas de natal adiantadas e lançou quatro episódios de bloopers, um para cada temporada da série. As saudades da série apertaram e as atenções voltaram a cair sobre ela, que já terminou.
Skam é uma série norueguesa que acompanha um grupo de adolescentes de Oslo. Aborda problemáticas muito importantes da vida dos adolescentes como as primeiras experiências sexuais, escola, álcool, ansiedade social, vida real versus vida online, sexualidade, mas não só. Temas mais sérios como violação, religião e perturbações alimentares também fazem parte da história.
Existe uma sensação de realidade envolvente, pois o que acontece à personagem poderia facilmente acontecer ao espectador ou a alguém próximo. Dessa forma, cria-se facilmente uma ligação e identifica-se com os protagonistas. Nas quatro temporadas, cada uma delas dá atenção especial a um dos protagonistas. Muitos criticaram o final precoce da série, que possuía tema e história para continuar e personagens que mereciam uma temporada para desenvolverem completamente a profundidade da sua personalidade.
Para além de abordar problemáticas importantes, a produção de Julie Andem adotou também um formato multiplataforma. A cada semana, entre quatro a seis pequenas cenas eram publicadas no site da NKR, sem aviso, no horário a que as cenas se passavam – uma festa de sexta à noite seria publicada na sexta à noite, o mesmo com aulas à segunda de manhã. Esses clipes fariam parte do episódio completo que era libertado todas as sextas-feiras.
A série não terminava no ecrã do computador ou da televisão. As personagens principais possuíam instagrams públicos, que eram atualizados consoante o decorrer da história. Eram ainda reveladas conversas que as personagens tinham no Whatsapp, através do site da NKR. Esta abordagem criava uma sensação de intimidade e proximidade com as personagens, pois era possível segui-las tal como seguimos um amigo ou conhecido.
Skam alcançou sucesso no mundo inteiro, mesmo sendo falado em norueguês. Tanto sucesso que de momento estão a decorrer seis dos setes remakes previstos, em diversos países e línguas diferentes. As versões que se destacam são a americana, a italiana e a francesa.
Baby
Se misturarem Skins, Elite e Gossip Girl tudo numa série o resultado seria, muito provavelmente, Baby. Uma nova série da Netflix, sobre um grupo de jovens que moram num bairro de classe média alta, na Itália. A juventude negligenciada e entediada que procura desesperadamente atenção e afeto. Chiara (Benedetta Porcaroli) e Ludo (Alice Pagani) são duas raparigas que estudam na mesma escola, mas possuem experiências contrastantes na sua convivência, no seu status social, como são percebidas pelo resto da escola e a sua rotina imposta pela comunidade.
Ao questionar-se sobre o seu propósito de vida, que parece pressioná-los a ser muito mais do que são (ou estão condenados à irrelevância), acabam por enveredar por caminhos menos conservadores da vida noturna. Numa forma de fugir das suas realidades sufocantes, procuram o controlo e o poder. “Estamos imersos em um aquário belíssimo, mas sonhamos com o mar”, afirma Chiara.
Com pano de fundo cheio de crises familiares, traições, problemas amorosos, sexos drogas, acaba por ser uma história de autodescoberta.
https://www.youtube.com/watch?v=2O5ZyTqFbe8
The Marvelous Mrs. Maisel
A segunda temporada de uma das séries mais elogiadas de 2017 chegou à Amazon no dia 5 de dezembro.
A série segue a história de Miriam, uma mulher astuta, que fala rápido. Uma mulher feliz e com um ótimo relacionamento com o seu marido. Até o dia em que ele a deixa. A partir daí, torna-se uma mulher que procura o seu lugar no mundo. Depois de muito sofrer, Miriam acaba por se tornar uma comediante de sucesso. Tudo isto passa-se durante os anos 60.
A primeira temporada da série, dos mesmos criadores de Gilmore Girls, chegou a conquistar, em 2018, o Globo de Ouro de melhor série de comédia e melhor atriz de Comédia para Rachel Brosnahan, que ganhou também o Emmy, na mesma categoria.
Nesta segunda temporada, Miriam já encontrou o seu lugar e tenta manter o seu estatuto de comediante de sucesso, ultrapassando o preconceito de quem a rodeia.
Cristiana Rodrigues