BASQUETEBOL: FC PORTO VITORIOSO ANTES DO CLÁSSICO

O Futebol Clube do Porto (FCP) partiu para o jogo com oito vitórias consecutivas no registo e o clássico com o Benfica no horizonte. O Sport Clube Lusitânia tentava reverter uma sequência de quatro derrotas seguidas.

Antes da partida começar, deu-se um minuto de silêncio, em homenagem a Dale Dover. O antigo basquetebolista norte-americano faleceu na passada sexta-feira. Sagrou-se campeão nacional pelos “dragões” na época de 1971/1972.

A partida começou com uma entrada forte da equipa visitante. Um parcial de 7-0 colocava o Lusitânia a vencer com 12 pontos de vantagem os “azuis e brancos”. A ineficácia ofensiva portista permitiu que a equipa contrária fosse mantendo a liderança no marcador. O primeiro período dava 12-22 para o Lusitânia.

O segundo quarto reverteu totalmente a corrente do jogo. O FC Porto executou um parcial de 24-0, o que permitiu uma reviravolta estrondosa no marcador. Só nos últimos três minutos da primeira parte é que o Luistânia conseguiu voltar a pontuar. Os jogadores foram para o balneário com o marcador nos 48-36.

O melhor e o pior

A segunda parte iniciou com uma entrada forte dos “dragões”. Will Sheehey com 24 pontos e Pedro Pinto com 19 destacaram-se pela equipa da casa. Os “azuis e brancos” tiveram, a certa altura, 20 pontos de vantagem no marcador. O jogo sofreu de uma quebra de ritmo a meio do terceiro período e o FC Porto começou a cometer mais erros. O Lusitânia aproveitou para causar algum desconforto aos “azuis e brancos” e mostrou que ia dar luta até ao fim do encontro.

O quarto período foi o mais equilibrado da partida, com ambas as equipas a cometerem erros e aproveitarem as falhas do adversário. Os “dragões” sentiram a pressão da equipa visitante, que conseguiu realizar um parcial importante de 8-0. Pedro Catarino com 21 pontos e Anthony Taylor com 16 revelaram-se peças cruciais para o segundo fôlego do Lusitânia.

O FC Porto teve de suar, mas aguentou a liderança até ao fim. O derradeiro apito do árbitro confirmou a vitória azul e branca por 90-85.

Em rescaldo, Joseba Iñaki considerou que houve mérito no “esforço dos jogadores”, por terem lutado até ao fim. O técnico do Lusitânia admitiu que a equipa atravessava um ciclo negativo, porém demonstrou “ideias novas e de qualidade” no jogo que concluíra.

Já Moncho Lopez considerou que a equipa esteve “tanto ao nível mais alto como a um baixo” e que faltou consistência. Em antecipação ao clássico, o treinador portista achou que o melhor da equipa é “capaz de ganhar ao Benfica, sem dúvida”.

Ambas as equipas regressam à competição no próximo fim-de-semana. O FC Porto recebe o SL Benfica, no Dragão Caixa. O SC Lusitânia será anfitrião no jogo contra a UD Oliveirense. As duas partidas são referentes à ronda 16 do Campeonato da LPB Placard.