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Cultura

BREU: CONVERSA DE “MONSTROS E BICHINHOS”

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Estreou-se no dia 14 de fevereiro e prolonga-se na sala de espetáculos do Teatro Carlos Alberto (TeCA) até dia 23. A construção do texto ficou por conta da diretora artística e atriz Joana Moraes, que confessa que parte do guião resultou da improvisação do grupo de artistas. O grupo é constituído por seis atores e três estudantes circenses, que interpretam papéis secundários.

BREU aborda questões sociais diversas; Joana Moraes ressalva a importância de se discutir sobre histórias humanas e tudo o que delas faz parte. O papel do circo como forma de entretenimento no espaço social é desdobrado em diferentes fases de repensamento e reconstrução – da proibição do uso de animais nos espetáculos e o sacrifício dos artistas, ao perigo que eles vivem nos números mais vertiginosos e os “novos circos”.

Jean Pierre, interpretado por João Pamplona, queria “fazer as pessoas felizes” e seguia a vida de circo apetrechando-a de sonhos, deixando-se levar pela música de Raphael, aquela em que diz que es mucha más la luz que la oscuridad. Somos convidados a conhecer e acompanhar cada uma das diferentes personagens, cheias de certezas e incertezas (os seus monstros e bichinhos), mas desesperadamente ansiosas pelo terceiro apito – o momento de subir em palco.

As personagens surgiram das várias visitas que os artistas do Musgo fizeram aos grupos circenses do Coliseu do Porto, o Circo Mundial e o Circo Soledad Cardinali. O grupo quis representar o circo familiar porque o “novo circo é apoiado pelo Estado e o circo tradicional não”.

O fotojornalista Paulo Pimenta deu o seu contributo a este projeto por pensar nesta arte como a “alegria de viver”. O seu trabalho encontra-se exposto na Sala de Vidro do TeCA durante os dias de espetáculo.

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