Cultura
MEGA EXPERIÊNCIA CULTURAL NO FESTIVAL FUSING
Chega o mês de Agosto e com ele mais uma fornada de Festivais de Verão. Após vascolhar as agendas de algumas bandas portuguesas, descobrimos um elo em comum: o FUSING Culture Experience. O Festival leva The Legendary Tigerman a subir ao mesmo palco que Capicua, Cícero e Dead Combo. Os nomes mais balados da nova música nacional também vão passar pela Figueira da Foz: Fachada, Noiserv, Peixe: Avião, Capitão Fausto e You Can’t Win Charlie Brown.
De 14 a 16 de Agosto, nem só a música é a estrela do FUSING. O JUP falou com a organização para conhecer melhor o projeto Culture Experience, que volta para a segunda edição.
O Festival é o único que reúne no nosso país música, arte, desporto e gastronomia num só evento. O carater inovador do mesmo tem o objetivo de se distanciar dos restantes festivais de verão. Ao marcar pela diferença, o FUSING quer ser mais que um evento de “música e barracas de cerveja”. A ideia por detrás da Culture Experience é criar “uma abertura de
horizontes com a introdução das [outras] áreas, que enriquecem todo o processo lúdico de estar 3 dias de «rabo para o ar» e curtir um Festival.”
Mantendo a Figueira da Foz como “casa” do Festival, e sem intenções de mudança, a organização gaba o potencial da cidade costeira. “Temos mar, rio, praia, serra e muito espaço verde. Temos bom tempo, uma cultura náutica e mentalidade hospitaleira. Acho que estão reunidos todos os ingredientes para dar à zona centro do país um evento que ela se orgulhe e que atraia tanta gente (…)”.
Para além da fidelidade à terra que os viu nascer, os organizadores do FUSING mantêm-se firmes quanto à opção de priveligiar a música cantada em português. No entanto, acreditam que a expansão do Festival passa necessariamente pela introdução de artistas estrangeiros. “(…) sentimos que a introdução de nomes internacionais, para além de nos fortalecer entre a
concorrência, favorece a introdução das bandas portuguesas noutros mercados no estrangeiro que poderiam ser mais inacessíveis caso não houvesse este approach.”
No centro da questão “música portuguesa”, surge-nos a questão: e fado? A organização afirma que de modo nenhum lhe “faz comichão” levar fadistas ao FUSING. O caminho foi já traçado com a presença de António Zambujo no ano passado. Veremos o que o próximo ano nos reserva.
“Eclético” é provavelmente a palavra certa para descrever o cartaz do Festival. Quem organiza diz querer “tocar em todos os nichos”. “Não é tentar agradar a todos, é mais realizar uma montra possante onde damos a conhecer jazz a um amante de rap e vice versa. É quase um processo educacional que temos gosto em leccionar.”
O papel de tutores passa também, por vezes, pela relação do Festival com os artistas. O FUSING procura “os trabalhos mais frescos” e esforça-se por compensar quem “mais se tem mexido para merecer este lugar ao sol”. Querendo ser uma rampa de lançamento para algumas bandas, as escolhas não se baseiam no “número de discos vendidos ou no número de likes no Facebook”. “O talento é a chave de entrada para o FUSING”
Mas na verdade o que une a música, a arte, o desporto e a gastronomia? Clichés fora da equação, a organização garante que o elo de ligação são as pessoas. “É a vontade destas entrarem na melhor Experiência do Verão e viverem algo único.”
No FUSING, “há lugar para todos, seja para amantes de umas das áreas, seja para alguém mais eclético e transversal. Esta Culture Experience torna-se o nosso objecto diferenciador, a nossa assinatura e a nossa mais valia.” E prova de que resulta foi a presença de mais de 19 mil pessoas, segundo números da organização, no ano passado.
Os bilhetes ainda estão disponíveis e podes encontrar todas as informações aqui. O JUP vai marcar presença e espera ver-te por lá!