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Crónica

Que vacina devo levar?

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Há um ano atrás, o mundo inteiro suspirava por uma vacina. Hoje, existem muitas, se calhar até demais. Parece que estamos numa prova internacional de vacinas. Todos querem ganhar e dizem que a sua é melhor. PS: entrada recusada a negacionistas.

Entramos no centro de saúde, e deparamo-nos com uma banca de cada país. Primeiro temos a Pfizer, da Alemanha. Com 95% de eficácia, poderá apresentar efeitos secundários como crescente desejo por Bratwurst e cerveja.

Uns passos ao lado, a parceria holandesa-belga com pequena ajuda americana dá-nos a Johnson & Johnson, com opção para crianças e recém-nascidos. Seduz-nos com a sua promoção: Tome uma, leve dois champôs de bebé.

Caminhamos para a bancada americana. A Moderna tem um nome ambicioso, mas de moderna não tem nada, não passa da “same old sh*t” de “Não, não…a nossa vacina é que é a melhor!”. Efeitos secundários desde “Make America Great Again” a “Yes, we can”, que para os portugueses é mais “Yes, weekend!”

Em seguida temos a bancada dos ilustres britânicos de Oxford, da AstraZeneca. É a menos apreciada, pois ultimamente andou mais para Astra-lopiteca. Na verdade, apresenta resultados animadores e possíveis efeitos de querer renunciar a heranças e mordomias reais.

Finalmente temos a bancada russa, recheada de Vodka e matrioskas, com a sua Sputnik V. É, de facto, uma vacina fantástica, não apresenta nenhumvoski efeitovs secundariosvkis.

À data, apenas 4% da população está totalmente vacinada. Quando chegar a minha vez, provavelmente já terei celebrado mais uma passagem de ano. Mas o que realmente importa entender é que, mais dor de cabeça, mais braço dorido, a vacinação é essencial para todos. Sejamos sensatos, por nós e pelos outros.

 

Artigo da autoria de Gonçalo Azevedo

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