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Desporto

Andebol: Bicampeão vitorioso na receção ao Boavista FC

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Depois da vitória frente ao Águas Santas, que o consagrou Bicampeão Nacional, o Futebol Clube do Porto (FC Porto) voltou a entrar em campo, esta quarta-feira, no Dragão Arena, frente ao último classificado e já despromovido Boavista Futebol Clube (Boavista FC). Embora este jogo não alterasse as contas do campeonato, os “azuis e brancos” queriam somar a vitória para conseguirem uma época com registo 100% vitorioso.

“Panteras negras” sem medo dos “dragões”

O encontro iniciou como já se antevia: superioridade portista na hora do remate, boa circulação de bola e enorme consistência defensiva. Os primeiros quatro minutos foram marcados pela avalanche “azul e branca” que, com uma forte eficácia ofensiva, conseguiu um parcial de 5×0 perante o adversário. Os “axadrezados” só marcaram para lá do quarto minuto após o desconto de tempo pedido por Yuriy Kostetsky, treinador do Boavista FC. 

O arranque foi de sentido único, algo que se veio a atenuar com a chegada do minuto nove. Dinis Aparício e Francisco Lopes, jogadores da formação visitante, superiorizaram-se à defesa portista e foram os impulsionadores da recuperação que se seguiu.

A passividade dos “dragões”, da qual não fez parte Diogo Rêma, guarda-redes do FC Porto, aliado à vontade “boavisteira” fez com que os visitantes se aproximassem do resultado. Os “axadrezados” chegaram mesmo ao empate a 15 golos, no decorrer do minuto 15. 

Apesar do esforço, o FC Porto foi superior nos minutos finais que, após o empate, conseguiu um parcial de 6×2. A primeira parte terminou com o resultado fixado em 17-21, a favor da equipa da casa. 

Eficácia com um “toque” de Diogo Rêma 

A segunda metade do encontro trouxe um FC Porto renascido e com vontade de somar mais três pontos. Estes últimos 30 minutos foram marcados pelos inúmeros contra-ataques rápidos, convertidos por Diogo Branquinho, ponta portista, após as excelentes intervenções de Diogo Rêma. 

A maior vantagem do encontro deu-se no decorrer do minuto 27, com o resultado em 44-29. Esta diferença pontual espelhava também as diferenças significativas entre as equipas, que se encontram em extremos opostos da tabela classificativa. 

De salientar que neste encontro foi batido o máximo de golos já concretizados, nesta época, pelo FC Porto. Os “dragões” detinham o recorde de 44 golos somados, frente ao Madeira SAD, número que conseguiram ultrapassar nesta partida. Pelas mãos de Pedro Oliveira, jovem jogador dos “azuis e brancos”, foram marcados os golos 45 e 46, sinónimo de recorde ultrapassado. Após o golo número 46, o marcador não se alterou e o encontro terminou com o resultado fixado em 46-31.

Do ponto de vista individual, Dinis Aparício foi o melhor marcador dos “boavisteiros” e também o melhor marcador do encontro com 10 golos conseguidos. Do lado dos “azuis e brancos”, para além do destaque de Diogo Branquinho com oito, Diogo Rêma foi também uma figura essencial para a vitória portista. 

No final do encontro, Magnus Andersson, treinador dos “dragões”, destacou a prestação dos mais novos neste jogo frente ao Boavista FC. O técnico salientou a boa exibição de Diogo Rêma que, no entanto, não foi acompanhada pelo resto da defesa. Com o olhar no futuro, Magnus afirmou que é necessário preparar o encontro frente ao FC Gaia e depois colocar todos os esforços na Taça. 

Yuriy Kostetsky, treinador do Boavista FC, considerou que a equipa não conseguiu colocar em prática o seu plano de jogo, mas realçou ser normal, visto que jogaram contra uma das melhores equipas da Europa. O técnico disse ainda que o objetivo principal da equipa era ficar na primeira divisão, algo que não foi alcançado, mas destacou que há um trabalho a ser feito a longo prazo. 

Com este resultado e a uma jornada do fim, o FC Porto fica a uma vitória de se tornar a única equipa campeã sem nenhuma derrota. Para isso, na quarta-feira, vai ter de vencer o FC Gaia, atual 13º classificado, no Dragão Arena. O Boavista FC, já despromovido, visita, no mesmo dia, o SC Horta, 11º na tabela classificativa.

Artigo da autoria de Francisca Santos