Opinião
A morte que chocou o mundo
Diana Frances Spencer, mais conhecida como “princesa do povo”, foi uma das figuras mais emblemáticas da família real britânica.
Nasceu no dia 1 de junho de 1961, em Norfolk, Inglaterra, numa família aristocrática. Teve uma infância conturbada devido à separação dos seus pais quando tinha apenas 7 anos. Após terminar os estudos, mudou-se para Londres em 1978 onde trabalhou como professora de ballet e como educadora de infância. Nesse mesmo ano, Diana e a sua irmã foram convidadas para o aniversário do príncipe Charles. A partir daí, começaram a surgir rumores sobre um possível caso amoroso entre Diana e Charles, devido aos encontros que estes mantinham.
No ano de 1981, Charles e Diana casaram-se e esta mudou-se para o palácio de Buckingham onde tiveram 2 filhos, William e Harry. Contudo, começaram a surgir inúmeros rumores acerca da infelicidade vivida naquele casamento devido a um caso extraconjugal que Charles mantinha com a sua ex-namorada Camila.
A solidão e a infidelidade do Príncipe Charles fizeram com que Diana fosse vítima de depressões e esgotamentos, o que levou a princesa de Gales a tomar a decisão de pôr fim, pela primeira vez, a um casamento real. Depois desta polémica separação, Diana começou uma nova relação com Fayed, um bilionário egípcio. Fez um apelo aos Media para que respeitassem a sua privacidade, mas de nada adiantou, pois Diana e o seu novo namorado eram perseguidos constantemente.
No verão de 1997, Diana e Fayed viajaram para o sul de França, onde se alojaram no Hotel Ritz, numa tentativa de fuga aos Media, mas essa tentativa foi em vão. Os paparazzi perseguiam o casal para todo o lado. Na noite de 30 de agosto, Diana e Fayed saíram do hotel e dirigiram-se para a margem norte do rio Sena, onde desfrutaram de um momento romântico. No regresso ao hotel, por volta da 00h25, ao entrar no túnel da praça de L`Alma, o Mercedes-Benz conduzido por Henry Paul, no qual se encontrava o casal, foi perseguido por 9 fotógrafos de nacionalidade francesa. Esta perseguição acabou por provocar a colisão do carro diretamente num pilar a 170 km/h. Henry Paul e Fayed tiveram morte instantânea, enquanto Diana ainda foi retirada do veículo viva. O único sobrevivente deste trágico acidente foi Trevor Rees-Jones, o guarda costas de Fayed – curiosamente, era o único que estava a usar cinto de segurança.
Diana foi levada por uma ambulância até ao hospital por volta das 2h00 da madrugada. Após inúmeras tentativas de reanimação cardiorrespiratória e de ser transportada de urgência para o Hospital Pitié-Salpêtrière, acabou por falecer, às 4 da madrugada, com apenas 36 anos e tantos sonhos pela frente. O óbito da princesa foi anunciado à imprensa por um médico do hospital, por volta das 05:30. O funeral de Diana ocorreu a 6 de setembro, seis dias após a sua morte, e foi assistido por milhões de pessoas de todo o mundo.
A princesa Diana tornou-se um ícone popular globalmente. A sua imagem foi mitificada após a sua morte devido à sua personalidade carismática, humanitária e solidária, sendo eternizada como a “princesa do povo”. Ao longo dos anos, Diana continuou a fazer parte da memória das pessoas e da história mundial. Foram feitos vários filmes e documentários onde é relatada a história desta personalidade tão marcante e emblemática.
Artigo da autoria de Inês Ribeiro