Opinião
Lisboa tem mais Impac’tu
Em 2017, a ideia de ajudar grupos sociais desfavorecidos na cidade do Porto, surgiu na mente de um grupo de amigos, entre os quais se encontrava Filipe Ribeiro, o atual presidente desta organização de cariz social. Esta ideia era considerada utópica e difícil de alcançar. O projeto parecia não ter pernas para andar, mas ganhou asas e voou – voou bem alto.
Em 2018 a Impac’tu deixou de ser um sonho e tornou-se numa organização real, constituída por membros que tinham de corresponder a dois requisitos: serem estudantes universitários e pessoas com vontade de ajudar a sociedade.
Ao longo deste tempo, a associação tem crescido e já conta com vários membros voluntários, divididos por diferentes departamentos – Marketing, Relações externas, Recursos Humanos, Jurídico e Social – todos eles constantemente interligados.
Relativamente aos casos, estes possuem todos características diferentes e chegam à organização através de algumas entidades públicas e IPSSs (Instituições Particulares de Solidariedade Social), com quem a Impac’tu mantém parcerias. Já surgiram situações de insucesso escolar, solidão nos idosos, necessidade de integração na sociedade, reabilitação e higienização de casas, entres outros. Há também uma grande preocupação em acompanhar os casos a médio e longo prazo, pois não faz parte das diretrizes da Impac’tu ajudar durante um curto espaço de tempo até o problema ser solucionado e, posteriormente, não entrar mais em contacto com as pessoas. O objetivo é fazer com que exista um acompanhamento constante da situação.
Devido ao grande crescimento e à vontade de fazer mais e melhor, a Impac’tu expandiu a sua solidariedade para a capital portuguesa, Lisboa. Vestidos de verde, a cor da esperança, os membros da Impac’tu estão prontos para espalhar sorrisos e auxiliar famílias e pessoas que precisam de uma mão amiga. Poderá ler-se o nome “Impac’tu” por todos os cantos da cidade, um nome que irá acabar por chegar a todos os cantos do nosso país.
Cheira bem, cheira a Impac’tu e a jovens que arregaçam as mangas à procura de fazerem a diferença. Esta geração cria o seu próprio fado, sempre em busca de espalhar o bem e a empatia. O impacto faz-se sentir através de pequenos gestos que, na verdade, são gigantes.
Artigo da autoria de Inês Ribeiro