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Cultura

SE É NACIONAL, SÃO BONS SONS

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Por entre passeios de burro, lutas de água, exposições, curtas-metragens e feiras de artesanato urbano, aquele que é considerado como o “maior festival de música portuguesa” contou com um programa ecléctico, 8 palcos e cerca de 50 concertos. Desde o folk, ao hip hop, passando pelo fado e pela música eletrónica, miúdos e graúdos, famílias e amigos juntaram-se num ambiente quente e acolhedor.

No evento em que toda a população local se envolve e dá a conhecer as suas tradições, a edição deste ano ficou marcada por concertos memoráveis, como o de Sérgio Godinho, We Trust com a banda Filarmónica Gualdim Pais ou o último do grupo Guta Naki. Garantiu também a presença de nomes sonantes como António Chainho, Aduf, Amélia Muge, Capicua, Gisela João, JP Simões, Memória de Peixe, Noiserv, entre muitos outros. O festival apresentou projetos da “música portuguesa a gostar dela própria”, procurando mostrar um Portugal tradicional reinventado e permitir a oportunidade de um palco livre para quem quisesse actuar.

Com concertos desde o início da tarde até de madrugada, dias quente e noites frias, o “Bons Sons” regressa daqui a 2 anos. O objetivo mantem-se: divulgar a música portuguesa, apresentar novos talentos e projectos, e principalmente mostrar o melhor que se faz em Portugal.

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