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Manifestação contra encerramento do Centro Comercial Stop junta a comunidade artística do Porto
Convocado de forma espontânea pelos artistas e lojistas do Stop, o protesto teve início às 15h desta segunda-feira e teve como destino o próprio centro comercial, ao qual acabariam por chegar de noite. Visto como uma “segunda casa” por muitos, à multidão juntaram-se simpatizantes da causa, que se opuseram, também, ao culminar da situação, a que chamam de “despejo”.
Entre os manifestantes, houve quem criticasse o financiamento dedicado à cultura, dirigindo a crítica ao atual presidente da câmara, Rui Moreira. Numa altura em que o Bonfim enfrenta uma renovação urbanística acelerada graças ao crescente interesse imobiliário e turístico na zona, a Rua do Heroísmo tem sido o “palco principal” deste procedimento, motivo de acrescentada preocupação dos protestantes. Incertezas acerca do futuro do Stop vão-se acumulando, tendo em conta a intenção da IME, empresa também proprietária do hotel Eurostars Heroísmo, de tornar os terrenos à retaguarda do edifício num empreendimento turístico e imobiliário.
Após anos de conversações entre representantes e proprietários do Stop e a Câmara Municipal, a migração para o Silo Auto, à qual foi recentemente adicionada também a Escola Pires de Lima, foi a solução definida, apesar de não existir compromisso acerca da sua data. Posteriormente ao encerramento repentino do espaço no dia 17, a Câmara recuou, entretanto, permitindo o funcionamento excecional das instalações com a presença permanente dos Bombeiros Sapadores do Porto, mas de forma provisória.
Por Diogo Macedo Malcata e Inês Aleixo
Artigo editado por Vasco Castro Pereira
Artigo por Diogo Macedo Malcata
Conteúdo multimédia por Inês Aleixo