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Cultura

ÚLTIMO DIA DE PORTUGAL FASHION RECEBE NUNO BALTAZAR

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O primeiro desfile do quarto dia do evento começou ao início da tarde num local improvável: o Conservatório de Música do Porto. Foi num ambiente descontraído e intimista que Luís Buchinho apresentou a sua mais recente colecção, “Happy Hour”, marcada por peças subtilmente desportivas e pelas cores femininas em tom pastel.

Já no edifício da Alfândega do Porto, algumas das marcas mais conceituadas de indústria apresentaram as suas propostas para a próxima estação quente. Ballentina, Concreto, Cheyenne e Mad Dragon Seeker abriram, assim, as portas da sala principal do edifício.

Tal como para as colecções de “costura”, também as propostas do calçado nacional tiveram destaque com as marcas Dkode, Fly London, Goldmud e Alaxandra Moura, J. Reinaldo, Nobrand, Sílvia Rebatto.

Com “Match Point”, Carlos Gil apresentou uma colecção definida por linhas e pontos, pelo preto e branco, com um claro contraste entre as silhuetas estruturadas e os volumes fluídos.

O ponto-alto da 35ª edição do Portugal Fashion foi o regresso de Nuno Baltazar à passerelle portuense. Ao início da noite, o Mosteiro de S. Bento da Vitória recebeu os convidados e a imprensa para conhecer “Le Mépris”. Tendo o cinema como ponto de partida, Nuno Baltazar apresentou uma reflexão sobre a dicotomia entre as grandes produções e o cinema de auto, através de peças sofisticadas e delicadas e volumes provocadores.

Miguel Vieira trouxe ao Mosteiro um estilo casual-chic: descontraído e simples e, ao mesmo tempo, formal e tradicional. O vestuário luxoso e requintado, característico das colecções de Miguel Vieira, juntou-se ao sportswear, através da junção de sapatilhas aos coordenados.

De volta à Alfândega, a marca Dielmar transportou a audiência para o glamour e a modernidade de Miami. Às linhas mais formais da colecção juntou-se uma paleta de cores composta pelo calor de cores como os rosas flamingo e o amarelo banana.

Tal como noutras edições, coube a Fátima Lopes o encerramento do certame. A coleção da estilista destacou-se pela forte usabilidade e adaptação à silhueta da mulher comum. Propostas aparentemente simples em preto e branco, uniram-se à complexidade e sofisticação dos plissados e drapeados.

Ao longo do dia, o espaço Bloom recebeu cerca de 20 jovens criadores estudantes de reconhecidas escolas de moda portuenses (Árvore, a EMP, a ESAD e a Modatex) e os seus trabalhos finais.

A 35ª edição do Portugal Fashion ficou marcada pelo regresso de Nuno Baltazar, após oito anos de ausência, e pela descentralização do evento. Sprinkle reuniu 27 criadores em mais de 30 desfiles realizados no Porto e em Lisboa.

 

 

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