Devaneios
HOLOCAUSTO DE CHUPA-CHUPAS
José Pedro Rocha
Bom dia, princesas. Vamos à piscina hoje? Se calhar não vale a pena, porque daqui a pouco é Natal e é pecado molhar os pés enquanto o Pai Natal dá à luz o menino Jesus.
Por falar nisso, estive a rezar um bocadinho no outro dia, a pedir um sinal que me motivasse a perseguir os meus sonhos (e os meus javalis). Aproveitei que tinha umas coisas para tratar lá e fui para a floresta orar e pedir por uma aparição. Passado um pouco, desceu dos céus, envolto em luzes estroboscópicas, um ser que, de início, me pareceu um esquilo, mas que acabei por perceber que era o Marques Mendes. Foi um erro estranho, admito, mas que culpa tenho eu que ele tivesse uma bola enfiada na boca e uma cauda enfiada no…?
Olha as horas a que isto já é! Tinha uma consulta popular para a independência da Catalunha marcada às 6 da tarde com a minha médica de família no centro de saúde aqui da zona.
Por acaso, acho uma ótima ideia criar um centro de saúde política. “Eh pá, hoje sinto-me ligeiramente oligarca”. Se isto acontecesse, ia lá ao cenas do coiso, que eu referi quando falei da circunstância da situação, e o médico passaria uma sopa com uma varinha mágica ou um Ben-u-ron com uma caneta e a aprovação do nosso Lorde Jeová.
Amigo do meu amigo vai a Roma. Quem tem boca meu amigo é. Gosto muito de ditados. E de ditadores. Adoro o Estaline. Acho que o segundo álbum lhe deu realmente muita credibilidade no panorama internacional do Yodel, música tradicional dos Alpes, principalmente pelas novas texturas musicais e influências do Punk Rancho que inclui no trabalho.
E por fim, deixo-vos com uma bela parábola bíblica. Uma parábola tão boa que ainda apanha canais de França: “quem constrói uma casa sobre areia, a terá destruída com os primeiros ventos mais fortes. Mas, aquele que a fizer com base em rocha sólida, a casa nunca cairá. Assim é também a fé em Deus” – Evangelho Segundo Bob, o Construtor.
Bordeaux!
