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Crónica

MANOEL

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ManoelAos amantes da Arte,

Portugal sempre foi um país de génios. Somos pequenos em tamanho, mas não há medida certa para o talento que este país viu e vê nascer. Aqui se ergueram Luís de Camões e Fernando Pessoa e com as suas vozes imortalizaram os nossos nobres descobridores, os nossos feitos, mas acima de tudo, imortalizaram-se a si mesmos. Portugal… o pequeno pedaço de terra, banhado pelo mais belo mar e iluminado pela luz mais brilhante que o sol irradia. Aqui nasceram os artistas; aqui se fazem os artistas. Esta nação que viu nascer Beatriz Costa, Eugénio de Andrade, Amália Rodrigues, Miguel Torga, Sophia de Mello Breyner Andresen, Herberto Hélder, Manoel de Oliveira…

Vastíssimas seriam as horas e palavras se aqui ousasse escrever o nome de todos os artistas que nasceram neste país, que fizeram e fazem a nossa cultura, que nos fazem a todos nós, Homens, seres da cultura.

Hoje é um dia de luto. Para Portugal, para o cinema, para a cultura… hoje dizemos adeus ao Mestre Manoel de Oliveira. O Mestre viveu toda a sua vida, todos os seus cento e seis anos para o cinema, para a Arte.

A todos os amantes de Arte, artistas, poetas, aprendizes… é nosso dever não deixar a Arte em Portugal morrer. Nascemos no país que é vastíssimo na sua cultura, tão vasto que a cada palavra, a cada imagem, a cada fotograma, nos tornamos Homens. Conquistamos com a Arte, o que outrora os descobridores conquistavam pelo mar: a glória de Portugal.

Por mais palavras que aqui escreva, nada se compara com a extensa obra deixada pelo Mestre. Por isso mesmo, choremos, façamos o luto e celebremos o génio do Mestre através das vastas obras que nos deixa.

Até sempre, Mestre.

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