Ciência e Saúde

V JORNADAS DE QUÍMICA DA UP

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Com a assistência aberta ao público, mas dirigida aos estudantes de Química da Faculdade de Ciências, as Jornadas de Química tiveram como objetivo, não só a habitual parte de divulgação científica, mas também a promoção de iniciativas mais ligadas à formação e empregabilidade dos estudantes. Este ano apostaram ainda na presença de momentos mais descontraídos. Neste sentido, houve lugar para a discussão de “materiais inteligentes” – materiais capazes de se adaptar automaticamente às condições impostas – para um workshop de escrita científica, para o contacto com várias empresas e, por fim, uma discussão sobre as diferentes possibilidades de empreendedorismo em Ciência, com a participação de estudantes.

Mas o destaque do programa foi o workshop de cerveja artesanal, dividido entre uma parte explicativa e outra de degustação. Neste, Daniel Carvalho – investigador pós-doc na Faculdade – explicou o processo de produção de cerveja: desde a seleção e preparação do malte, o produto final do tratamento e moagem dos grãos de cereais até à fermentação e a transformação dos açúcares mais pequenos em álcool pelas bactérias da cerveja, as famosas leveduras. Isto, claro, sem dispensar o processo de brassagem, no qual as grandes moléculas de amido, que constituem os grãos de cereais, são decompostas em mais pequenas, e a fervura – etapa em que se adiciona o lúpulo, o ingrediente distintivo da cerveja. Tudo isto, para no final perceber por experiência própria como as nuances no processo determinam o sabor, a cor e o cheiro de um conjunto vasto de cervejas “industriais” ou artesanais.

Para Miguel Chaves, participante e Vice-Presidente do Núcleo, a prova de cervejas era um evento esperado e foi uma boa ocasião para a descontração e convívio entre os estudantes, sem perder de forma alguma a forte componente química do processo. Já nas palavras de Ana Raquel, estudante de Química a participar no workshop, e não muito entusiasta de cerveja, este não deixou de ser um “workshop muito interessante onde deu para ver como a química é uma área extremamente atual”.

Já a Organização fez também um balanço muito positivo, não só do evento, como das jornadas. Segundo Pedro Ferreira, Presidente do Núcleo, a aposta em iniciativas mais interactivas e aplicadas aos problemas práticos e profissionais dos estudantes, assim como a opção de um horário pós-laboral (18:00 – 20:00), foram fatores importantes para contrariar a tendência crescente de um menor número de inscrições e de menor participação e para obter um feedback dos estudantes muito positivo. O que, nas suas palavras, deixou na equipa “um verdadeiro sentimento de dever cumprido!”.

 

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