Ciência e Saúde

SYMPOSIUM ON BIOENGINEERING

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Nesta edição do Symposium on Bioengineering, os temas discutidos foram as novas tendências na indústria alimentar, a bioengenharia aplicada no espaço, os mais recentes avanços em biomédica, a resistência de bactérias a antibióticos e as soluções encontradas na área da biotecnologia e o bioempreendedorismo. Os estudantes provenientes de vários pontos do país destacaram a variedade dos tópicos como uma vantagem. Também afirmaram ter uma grande influência no traçar dos seus interesses e no seu percurso académico. É como Álvaro Samagaio nos conta – “O symposium é uma ótima oportunidade para sabermos mais sobre o que se está a fazer na nossa área, mais aplicações e exemplos do que se faz no nosso curso e com o conhecimento que nós temos e, não só, também as oportunidades que surgem, acho que expande os horizontes dos estudantes de bioengenharia.”

“O symposium é uma ótima oportunidade para sabermos mais sobre o que se está a fazer na nossa área, mais aplicações e exemplos do que se faz no nosso curso e com o conhecimento que nós temos e, não só, também as oportunidades que surgem, acho que expande os horizontes dos estudantes de bioengenharia”.

Manifestaram ainda vontade de que, no futuro, o evento pudesse contar com uma maior variedade de workshops.

O JUP teve também a oportunidade de participar num Speed Dating com Mark Post, Professor de fisiologia vascular na Universidade de Maastricht, que nos trouxe uma palestra sobre engenharia de tecidos, ao serviço da tecnologia alimentar, e sobre os desafios que enfrenta. Mark explicou que é difícil mudar a mentalidade da sociedade, porque esta tem uma relação bastante romântica com a proteína animal que habitualmente é criada na natureza e não num laboratório. Desabafou também que a indústria farmacêutica é das áreas com maior interesse nesta investigação, pois esta detém os equipamentos necessários para a produção em massa.

Fotografia: Bruno Santos

A Comissão científica do Symposium foi composta por Nuno Azevedo, Manuel Simões, Filipe Mergulhão, Aníbal Ferreira, João Claro, Adrian Galdran, Inês Gonçalves, Daniela Seixas, Carlos Conde e Ana Paula Pêgo, de quem recolhemos o testemunho: “É muito boa esta ideia das discussões no final do painel e pode ser interessante convidar as pessoas a serem mais ativas na discussão. Gostei do facto de haver um pool e do público poder participar, mas acho que é bom os alunos também se habituarem a fazer mais perguntas de forma a promover-se uma maior discussão, porque essa é a parte realmente interessante”.

“É muito boa esta ideia das discussões no final do painel e pode ser interessante convidar as pessoas a serem mais ativas na discussão. Gostei do facto de haver um pool e do público poder participar, mas acho que é bom os alunos também se habituarem a fazer mais perguntas de forma a promover-se uma maior discussão, porque essa é a parte realmente interessante.”

Paulo Maia, membro do NEB FEUP-ICBAS, contou ao JUP, “Queremos criar um ambiente de multidisciplinariedade e, para isso, temos estudantes de Aveiro, Coimbra, Porto e até do ensino secundário. Esperamos que conversem e partilhem os problemas que enfrentam, que debatam soluções, que se ajudem e, talvez um dia, quem sabe, venham a trabalhar juntos”.

“Queremos criar um ambiente de multidisciplinariedade e, para isso, temos estudantes de aveiro, coimbra, porto e até do ensino secundário. Esperamos que conversem e partilhem os problemas que enfrentam, que debatam soluções, que se ajudem e talvez um dia, quem sabe, venham a trabalhar juntos.”

A comunidade académica revelou estar bastante satisfeita com o evento, tendo declarado pareceres positivos sobre a sua participação nesta edição.

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