Ciência e Saúde

XIII CONGRESSO CIENTÍFICO AEFFUP

Published

on

Na sede da Delegação Norte da Associação Nacional de Farmácias (ANF), Norberto Parente, presidente da associação de estudantes, deu início a mais uma edição do Congresso Científico AEFFUP felicitando toda a plateia pela vontade e disponibilidade de querer aprender. Salientou a pertinência do tema do congresso e a importância de os futuros farmacêuticos, estudantes, estarem inteirados e esclarecidos acerca destes desafios para os próximos dez anos. “Espero que este congresso seja um meio de clarificação”, contou Norberto Parente.

Na mesma sessão de abertura, José Manuel Sousa Lobo, professor e diretor da Faculdade de Farmácia, de maneira entusiasta, presenteou os estudantes com algumas palavras. Reforçou o papel da faculdade como uma ferramenta essencial para procurar o saber para, por conseguinte, os estudantes executarem a arte do saber-fazer. Foi nesta linha de pensamento que apontou que o farmacêutico será sempre o técnico do medicamento. “A importância do saber prende-se com a necessidade de nos adaptarmos à diversidade atual e dos próximos dez anos”, salientou o professor.

A primeira palestrante, Sónia Queirós, representante da ANF, deu voz à sessão plenária subordinada ao tema “Tendências da Profissão Farmacêutica na Europa e no Mundo”. Com o olhar posto nos desafios e oportunidades do futuro, Sónia Queirós fez um enquadramento dos serviços de saúde prestados nas farmácias no quadro de política de saúde e no âmbito económico e social. Esclareceu ainda que com a partilha de informação e políticas, prevenção e promoção para a saúde, pode haver um alargamento e uma melhoria na prestação de serviços. O valor acrescentado que advém desta melhoria permitirá poupar em saúde para, no futuro, haver uma diferenciação profissional do farmacêutico.

“Tendências da Profissão Farmacêutica em Portugal” foi o mote para uma mesa redonda com um debate interessante entre oradores e congressistas. Constavam desta mesa redonda oradores das mais diversas áreas e colégios farmacêuticos, com intuito de clarificar o público sobre aquilo que cada área tem para oferecer aos futuros farmacêuticos, mas também, em termos profissionais, sobre os desafios que estão para vir.

Na período da tarde, os congressistas tiveram a oportunidade de escolher entre duas sessões paralelas, “As doenças da Próxima Década” e “ Startups e Spin-offs”. Associados a estas sessões estavam oradores representantes da Bial, I3SP, Ampliphar, Treat-U, Inovapotek e Labfit, que contribuíram para a qualidade das respetivas sessões.

O dia 23 de novembro culminou com o lançamento da oitava edição da revista “Substância Ativa” – a revista do Núcleo de Comunicação da AEFFUP. Esta revista foi introduzida por Lara Santos, diretora do Núcleo de Comunicação. A revista foi “…pensada nos interesses dos estudantes, no seu percurso académico, nos seus receios, no seu futuro e em novas oportunidades”, contou Lara Santos. A “Substância Ativa” contém referências internacionais das Ciências Farmacêuticas, de investigação, responsabilidade social e novos desafios da profissão, entre outros assuntos. Por fim, também se realçou a existência de uma versão alargada da revista, que pode ser consultada online.

À semelhança do que havia sido o desfecho do dia anterior, o dia 24 iniciou com duas sessões paralelas subordinadas aos temas “A transição demográfica” e “O valor económico da saúde”. Carlos Maurício Barbosa, docente na Faculdade de Farmácia, moderador da sessão paralela com o tema “O valor económico da saúde” e coordenador científico do congresso, confirmou a pertinência e relevância das duas sessões paralelas, afirmando que era difícil escolher entre uma delas.

“Manter-se motivado e saber motivar é responsabilidade do farmacêutico enquanto recurso humano”, contou Carlos Afonso.

Foi na sessão plenária “Recursos Humanos Farmacêuticos: Formação, Motivação e Liderança” que Carlos Afonso, professor na FFUP e membro do Conselho Jurisdicional Nacional da Ordem dos Farmacêuticos, tomou da palavra para fortalecer a ideia de que os farmacêuticos, como prestadores de cuidados de saúde, devem assumir uma posição de profissional indispensável. Esta indispensabilidade é conseguida com formação apropriada, quer basilar quer atualizada ao longo da carreira profissional. “Manter-se motivado e saber motivar é responsabilidade do farmacêutico enquanto recurso humano”, afirmou. O farmacêutico, na ótica do professor, deve ser um líder que, com entusiasmo e competência, deve ajudar-se a si e aos outros a fazer aquilo que é o mais acertado.

Para finalizar o congresso, ocorreu a final do “Pharma Start and Solve”, um concurso de ideias inovadoras que pretende instigar a capacidade de pensamento e empreendedorismo dos estudantes. Contando já com a segunda edição, este ano o tema proposto foi “Empowerment of the patient”. Os vencedores do concurso foram Catarina Augusto, Daniel Silva, Miguel Pinto e Joana Monteiro, estudantes na FFUP, com o projeto “Healthy Box”. Foram ainda atribuídos o segundo e o terceiro lugares aos projetos “Healthub” e “PharmaSi”, respetivamente.

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Exit mobile version