Cultura
GALERIA MUNICIPAL DO PORTO: NOVA TEMPORADA, NOVA IMAGEM
A Galeria Municipal do Porto foi inaugurada em 2001 e sempre se fundiu com a Biblioteca Municipal Almeida Garrett. Ambas as entidades partilhavam o mesmo espaço, havendo entre elas uma cooperação.
Desde o início de 2014, com a chegada de Rui Moreira à presidência da Câmara Municipal do Porto (CMP), a Galeria foi ganhando relevo. Prova disso foi a exposição You love me, You love me not, da Fundação Sindika Dokolo, realizada nesse mesmo ano.
Em 2016, numa iniciativa de reabilitação cultural a ser levada a cabo pela CMP, as duas componentes do edifício passaram a ser diferenciadas. Na segunda-feira (15), foi a inauguração da nova imagem da Galeria, com vista a transmitir uma maior autonomia da mesma.
Rui Moreira e Guilherme Blanc, adjunto do pelouro da cultura, presidiram a inauguração. Ao longo da meia hora de apresentação, para além da revelação da nova imagem, foram exibidos alguns dados relativos à evolução da galeria nos últimos dois anos: o número de visitantes, que ascendeu aos 150 mil, e os custos com a programação, que rondaram os 95 mil euros.
A nova identidade gráfica é composta por um fundo amarelo com o nome da galeria em letras azuis na diagonal, simulando a vista dos quadros suspensos nas paredes. A todos os presentes foi oferecido um folheto com a programação, que já incorporava esta nova imagem.
Entre as exposições futuras, destacam-se: Habitar Portugal, de 18 de fevereiro a 25 de abril, P. – homenagem a Paulo Cunha e Silva de 12 de março a 22 de maio e PIGS de 3 de junho a 21 de agosto. Foram também abordadas outras exibições esperadas, como Os Tesouros da Biblioteca Pública e Eyes Wide Open: 100 Anos de Fotografia Leica, entre o final de 2016 e o início de 2017.
Esta foi uma das novas dinamizações de espaços culturais promovidas pela CMP, nos quais se incluem também o Museu Romântico, a Casa-Museu Guerra Junqueiro, a Casa-Museu Marta Ortigão Sampaio e o Museu do Vinho do Porto. A iniciativa não se restringe só aos museus, estando também planeado um pólo interpretativo para os Caminhos do Romântico, provando que no Porto não só se respira cultura, como se faz a renovação da mesma.