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Cultura

“NOS BASTIDORES DE HOLLYWOOD”, COM MÁRIO AUGUSTO

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Diz ter “a feliz profissão de poder contar histórias e comunicar paixões”, a maior delas, o Cinema. É o guia daqueles que atentamente o escutam numa viagem que vai desde a magia dos efeitos especiais de George Mélies (deixa no ar o conselho: “vejam o Hugo”) à explicação por trás da origem da Universal Studios ou da Warner Bros. Conta também, em vídeo, a origem do nome Hollywood, dado pela esposa do seu criador. Era aliás Hollywoodland, até as letras de “Land” terem caído, dando origem ao sinal que hoje todos conhecemos.

Nas palavras de Mário Augusto, o cinema equipara-se ao momento ali vivido: “uma plateia a olhar para um ecrã e a ver e partilhar sensações”. E os Óscares, essas cobiçadas estatuetas de 400 dólares, como contou, foram a forma que os produtores americanos encontraram para reavivar o cinema, para lhe dar credibilidade e garantir o sucesso da industria. Ainda assim, são uma festa, na qual o mundo terá os olhos bem presos, na noite de 28 de Fevereiro. Mário, desta vez, não estará presente na cerimónia, mas quando interrogado, faz os seus prognósticos: “O Renascido” merece receber o grande prémio. Não deixa esquecer, no entanto, aqueles filmes que, ano após ano, “se ficam pela corrida”, reflexo da vontade da industria. No entanto, se nem tudo são rosas, Mário Augusto deixa claro que a existência da indústria cinematográfica é essencial, para se poder dar hipótese aos realizadores artistas que querem fazer obras de arte e não meros blockbusters de bilheteira.

Não se despede sem antes dizer “tenho a profissão mais incrível que posso ter, gostando daquilo que faço”. Esse gosto transparece claramente nas suas palavras. Não quer criar inveja, diz, mas é impossível não se invejar um pouco o seu percurso, as suas vivências e todos os seus conhecimentos; as pequenas histórias que contou são apenas uma parcela de uma vida e de uma profissão rodeadas de estrelas e de ouro.