Cultura

CAPITÃO FAUSTO N’O MEU MERCEDES

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No baixo, um Domingos muito amável e diplomático; na guitarra, um Manuel que não cuida do material; nas teclas, um Francisco que gosta de pisar o material; na bateria, um Salvador que não tem a certeza se soa bem; e na voz e outra guitarra, um Tomás que afina as cordas quando não lhe apetece falar. Estes são os Capitão Fausto, que estiveram no passado dia 1 n’O Meu Mercedes, que é maior do que o teu.

O ambiente é escuro e apertado, mas rapidamente é esquecido quando os The Zanibar Aliens subiram ao palco para apresentar os seus temas com alguma influência zeppeliana. O público começou a aquecer e mexia-se ao som da música, em preparação para o concerto dos cinco lisboetas, que também assistiam da audiência.

A banda da capital começou o seu set por volta da meia noite e meia com o tema “Nunca Faço Nem Metade”, que serviu de rastilho para a restante hora e meia. Neste tempo, puderam-se ouvir os temas do álbum mais recente, “Pesar o Sol”, que segue a linha psicadélica iniciada em “Raposa II”, do anterior registo “Gazela”.

Entre várias pausas para beber um copo, saudar a beleza dos portuenses ou conversar com o público, vieram também “Litoral”, “Ideias”, “Flores do Mal”, “Pesar o Sol” e “Célebre Batalha de Formariz”, não descurando os clássicos “Supernova”, “Febre”, “Sobremesa”, “Verdade”, Santa Ana” e “Bajordan”, uma das primeiras composições da banda.

Quem lá esteve viu a sintonia da banda com o público, que cantava, dançava e saltava com os riffs das guitarras. Houve até quem saltasse do balcão do bar, vocalistas incluídos. Foi um concerto vibrante e animado, e terminou com um convite p’rós copos e a promessa de que vão voltar.

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