Cultura

CRÍTICA: THE SATANIST, DE BEHEMOTH

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O 10º álbum de estúdio da banda polaca Behemoth, The Satanist, está já à venda, desde 3 de fevereiro. Desde o seu anúncio até ao seu lançamento passaram sensivelmente 8 meses, mas a espera mostrou ser compensatória. Seria um ordálio aumentar a qualidade musical do blackened death metal de Evangelion (2009), a não ser que a banda mudasse ligeiramente a sua sonoridade. A agressividade dos blastbeats continua lá, a crueza e a visceralidade da voz também, e possivelmente de uma forma até mais angustiante e incisiva, mas é também patente uma revisitação ao lado mais obscuro, old-school e selvagem do black metal. Não enveredando por melodias sinfónicas, típicas de bandas como Emperor ou, mais recentemente, Septicflesh, The Satanist consegue um bom equilíbrio entre subtileza e ímpeto, muitas vezes até dentro da mesma composição, como são exemplo In The Absence ov Light e a própria faixa-título The Satanist, que culmina num solo de guitarra estrondoso e melódico, sustentado por um blastbeats velosíssimos e sinfonias em pano de fundo.

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