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CRÍTICA: “GROOVIES BEST GROOVES”, DE THE FLAMIN GROOVIES

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Escrever sobre um best of parece sempre um exercício redutor, tendo em conta que somos subjugados à escolha de alguém que decidiu que aquelas eram as melhores músicas de uma determinada banda. Mas, neste caso, considero essencial que se aborde este “Groovies Best Grooves” como um compêndio de versatilidade.

As escolhas do crítico da Rolling Stone, Michael Goldberg e de Michael Snyder, crítico freelancer recaíram, por exemplo, nas vibrantes “Teenage Head” ou “Slow Death”. O som proto-punk imiscui-se por vezes com um mod-pop à la Beatles.

Alguns apelidariam os Groovies de “vendidos” mas, nos anos 60 e 70 do século passado, esta capacidade de viajar pelos géneros era relativizada e apreciada, não entrando em constantes batalhas insanas de catalogação ou de marketing.

A ausência de “Whiskey Woman” é quase imperdoável, assim como de “Scratch My Back”.

Um disco a ouvir, principalmente numa época em que o garage rock e seus derivados foram retirados do caixote poeirento que estava no sótão.

3,5 estrelas

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