Cultura
“A HISTÓRIA DO PORTO NÃO PODE SER CONTADA SEM FALAR DO FITEI”
“A História do Porto não pode ser contada sem falar do FITEI”, afirma Mário Moutinho, ex-diretor do evento.
Esta será a 37ª edição e o programa oficial foi apresentado no passado dia 15, no Salão Nobre do Teatro Nacional de São João.
O evento terá lugar em vários pontos da Invicta. O arranque vai ser no Teatro Rivoli, com a peça “Silêncio matéria teatral” da Escola Superior Artística do Porto e “El sueño de la razón” da espanhola Compañia Ferroviaria. Vai passar, também, pela Faculdade de Belas Artes, pela Estação de São Bento e pelo Teatro Helena Sá e Costa.
Após 13 anos envolvido no FITEI, Mário Moutinho, que se afastou do projeto no passado mês de janeiro, conta-nos que esta será “uma edição de transição”, pois considera ser necessário dar a conhecer “novos projetos e novos públicos”. Acrescenta que “há um mundo latino-americano repleto de novos criadores e é necessário repensar o festival em função disto e das condições de financiamento que temos”.
Nos últimos anos, o FITEI tem recebido mais de 800 candidaturas por edição, o que traduz a grande visibilidade que o Festival tem nos países de expressão Ibérica.
Mais do que ser um Festival reconhecido, tem uma importante missão histórica e cultural na cidade do Porto e este ano, uma vez mais, não se vai descurar dela. O evento conta com mais de 20 atuações e diversas companhias artísticas num espetáculo único.
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