NOTA: procedam à abertura das fotografias para que as indispensáveis legendas surjam.
Tudo começou com a chegada de um comboio…
… carregado de camaradagem…
… a transbordar até, diria…
… upa upa…
… alguns inclusive não aguentaram a pressão e voltaram para o comboio
Depois urgiu sobreviver a uma camionete…
… airbags não incluídos, tinham de se trazer de casa
Montada a tenda, começaram a surgir os primeiros indícios de tasco…
… acompanhados deste momento musical, que teve muito mais de desconcertante do que de concerto
Ah, eis a entrada do monumental recinto – e mais um vendedor de programas (por quantias supra-capitalistas)
Depois um gajo teve que se ambientar…
… calmamente, osmoticamente…
… ir ambientando…
… fazer uma pausa para curtir um soundcheck…
… só um pouco mais de ambientação…
E pronto, está ambientado!
Tempo agora para um Afrobeat…
… protagonizado por Anastácia Carvalho…
… ou então talvez por um senhor a dançar com um telemóvel em chamada
Assisti a uma das muitas demonstrações desportivas e fui confundido com um fotógrafo da revista Caras (clássico)
Aqui temos efectivamente a orquestra…
… com Santana Lopes no cello…
… e a participação de Mário Laginha, que inicialmente parecia chateado…
… mas no final até ficou enternecido
Uma visão geral da paisagem antes…
… da primeira de muitas maravilhosas Carvalhesas
Os acordares eram sempre um pouco conturbados (até porque a Eeeeeeeeeelsa estava sempre a desaparecer)…
… mas nada como um sombrero para lidar com a situação…
… e mais tasco, claro
Seguiu-se um passeio pela feira do livro e dos discos…
… mais as bancas de quinquilharias
Nisto, dei por mim num torneio de xadrez…
… no qual fui violentamente chacinado
E porque Afrobeat nunca é demais, afoguei as mágoas ao som de Cacique ’97
Eu gostei, mas alguns camaradas estavam-se a borrifar
Não esquecer as demonstrações desportivas
Um pouco mais de tasco para consolidar
Regressados do Folk Celta, deu-se o reencontro com Xabier Díaz & Adufeiras de Salitre
Na Cidade da Juventude já estava tudo bem consolidado
Ao lado, muita gente famosa no palco principal
Fiz uma pausa para ir visitar o Espaço das Artes…
… e o Cineavante, que tive de abandonar a correr…
… para ir botar ouvido…
… no António Zambujo
Sucedeu-lhe o Rui Veloso, meio macambúzio…
… tristíssimo…
… pôs-se até a tocar harmónica…
… o Zé Nabo não quis saber…
… no entanto, o Alexandre Manaia lá foi animá-lo…
PO PO-RO-RO PO-PO…
… dançada a Carvalhesa, mais tarde ou mais cedo a malta lá vai sucumbindo ao sono
Comecei o dia a visitar a exposição do Centenário da Revolução de Outubro…
… na qual descobri que o Capitalismo é obra do demónio…
… transtornado com a notícia, fui ao Espaço Criança em busca de alguma inocência…
… porém só encontrei uma moça indignada com a temperatura da chapa do escorrega…
… e um catraio em LSD
Últimos momentos de tasco!
Às páginas tantas, dei por mim…
… solenemente no meu primeiro comício…
… o staff do MPLA tirava selfies…
… subiu então ao palco a cabeça de cartaz, Jerónimo de Sousa…
… vindos de todas as partes do Mundo…
… durante os cerca de 40 minutos de concerto…
… os espectadores estiveram sempre ao rubro!
No encore tocaram o grande êxito, a Carvalhesa…
… o MPLA, contudo, não quis saber, e continuou a tirar selfies
E porque na luta abundam esbeltas senhoras, há que lutar com sensualidade!
Este não, este já é um bocado capitalista
Anoiteceu…
… pusémo-nos à volta da fogueira (já dizia o Paulo de Carvalho)
Este senhor aplaudia muito, mas já só queria mais uma Carvalhesa
Os próprios Mão Morta estavam ansiosíssimos…
… como se pode notar pelo ar de sofrimento do Adolfo Luxúria Canibal
E assim foi que estive em reportagem até às 7h da manhã. Mas sem tirar apontementos nem fotografar…
