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CRÍTICA: ALCEST

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Para o habitual e dedicado fã de Alcest, o seu quarto álbum de originais não desilude, pelo contrário, atesta a posição de destaque que a banda mantém dentro dos panoramas Shoegaze e Pós-Rock. No entanto, quando comparado com os mais recentes trabalhos de outras bandas prolíferas da cena Pós-Rock, como God is an Astronaut ou Russian Circles, Shelter fica-se por uma tal simplicidade técnica que, apesar de encantadora, suave e capaz de aprazer ao ouvinte de praticamente qualquer género musical, acaba por não exigir muito aos seus músicos. De louvar é o facto de Neige, mentor da banda, levar a cabo a difícil tarefa de criar as linhas para voz, baixo, guitarra e sintetizador, deixando as de bateria para Winterhalter. Num longo adeus ao Black Metal por que começaram, os Alcest aproximam-se, neste Shelter, muito mais do Pós-Rock luminoso e etéreo de uns Sigur Rós, ou não tivesse este álbum sido produzido por Birgir Jón Birgisson, produtor do estúdio Sundlaugin, propriedade daquela banda.

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