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Cultura

QUEIMA DAS FITAS: NOITE DE DOMINGO AO SOM DE CAPITÃO FAUSTO E DIOGO PIÇARRA

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Aos poucos, a primeira fila em frente ao palco foi sendo ocupada. Uns aguardavam a atuação dos Capitão Fausto, outros garantiam já lugar para o concerto de Diogo Piçarra. As expectativas estavam altas para o concerto do artista português.

Mas antes de Piçarra estão os Capitão Fausto. Às 23h em ponto o grupo pega nos instrumentos e delicia o público com a sua música. Os temas mais famosos, “Amanhã Tou Melhor” e “Teresa”, ajudaram a acordar a audiência que canta, grita e abana as mãos ao som da banda portuguesa.

“Achávamos que ia ser um concerto difícil porque o Porto foi campeão ontem”, revelou Domingos Coimbra dos Capitão Fausto ao JUP. “À medida que o concerto foi acontecendo, foi aparecendo cada vez mais gente”. Questionado sobre a diferença entre a queima e um concerto normal, o baixista diz que “é um público que dado o compreensível e alto nível de alcoolemia, a banda tem de estar muito focada senão a atenção muda logo. Tanto podes estar a ver o concerto como podes estar na banca de Engenharia.”

Com o chegar da meia-noite, os Capitão Falco despedem-se do queimódromo. A seguir é a vez de Diogo Piçarra entrar em palco.

Antes do concerto, o artista português revelou ao JUP que é a sua primeira vez na Queima do Porto, tanto como artista como espectador. “É muito bom vir aqui à Queima do Porto, não só pela Queima, mas pelo público do norte. Sempre me receberam muito bem.”

Diogo Piçarra está ciente das expectativas para o seu concerto. “Eu espero que façamos a festa esta noite. Espero que as expectativas que toda a gente deixou em mim, que são muito altas, sejam cumpridas. Também, vou fazer por isso.”

O concerto de Diogo Piçarra inicia meia hora depois dos Capitão Fausto abandonarem o palco. É recebido por gritos de alegria e palmas de um queimódromo cheio e parado para o ouvir. O artista português trouxe nova vida ao recinto. As músicas de abertura, com uma veia marcadamente eletrónica, serviram para animar a audiência. Tal como o seu público, Diogo não ficou quieto.

Um dos pontos altos da noite foi quando o cantor se aproximou das barreiras que o separam dos fãs, correndo e cumprimentando-os de mão estendida, sem quebrar o ritmo da música. Mas o artista não ficou por aqui. Crowdsurfing foi outro dos momentos chave desta noite, num episódio único partilhado entre os fãs e o cantor.

Entretanto chegou a hora das baladas, um estilo que Diogo apelida de “a sua praia”. “Só existo contigo” e “Trevo” foram as escolhas para encantar a plateia. Depois destas duas músicas, as baladas deram lugar a um solo de bateria, com o cantor a mostrar os seus talentos com a percussão.

A vitória do Futebol Clube do Porto também não foi esquecida pelo público que preencheu a música “Se tu pensas em mim” com um surto de gritos de “Porto!”.

A noite termina ao som de Dialetos, com Diogo Piçarra já sem camisola. Gritos percorrem a plateia de fãs que se despede do cantor português. Mas a diversão não acabou aí. O público dispersa-se pelo queimódromo e o palco aguarda pela noite seguinte, animada por Blaya e Matias Damásio.

Este artigo é da autoria de Diogo A. Lopes.