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Cultura

NOS PRIMAVERA SOUND ARRANCA NA PRÓXIMA SEMANA

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O Parque da Cidade é mais uma vez o local escolhido para acolher o NOS Primavera Sound, pela localização junto ao mar e fáceis acessos, assim como pelas preocupações estéticas e ambientais da organização do festival. Ao recinto são acrescentados novos palcos. O palco SEAT, a par do palco NOS, recebe cabeças de cartaz e ocupa o lugar da tenda Pitchfork. A música alternativa internacional tem um lugar no novo palco Pitchfork, que substituiu o antigo Palco.. Dentro de um pavilhão, estará o palco Bits, responsável por resguardar os fãs de música eletrónica.

Os passes gerais estão esgotados. O festival que celebra a 7ª edição em Portugal traz ao Porto um cartaz diversificado, com nomes nacionais e internacionais.

O cartaz

Lorde, Tyler, The Creator, Jamie XX e Father John Misty abrem as portas do Parque da Cidade, na quinta-feira (7).

A apresentar o álbum Melodrama (2017) e com uns toques de Pure Heroine (2013) no palco NOS, a neozelandesa Lorde regressa a Portugal, depois de ter tocado no Rock in Rio Lisboa, em 2014. No mesmo palco, atua também Jamie xx, membro dos The xx, que apresenta o seu trabalho a solo, como DJ.

Já o palco SEAT tem dois cabeças de cartaz. Tyler, The Creator rega o Primavera com Flower Boy, o álbum que lançou o ano passado e que lhe valeu uma nomeação ao Grammy de Melhor Álbum de Rap do ano. Se Lorde traz Pure Heroine, Father John Misty chega ao festival com Pure Comedy (2017) e – esperam os fãs – o novo álbum a ser lançado no próximo dia 1, God’s Favorite Costumer, depois do lançamento do single “Mr. Tillman”.

A estes nomes, juntam-se outros como Rhye, Gerd Janson, Ezra Furman e The Twilight Sad.

No dia 8 (sexta-feira), o par de Tyler, The Creator em “Who Dat Boy” pisa o palco NOS. A$AP Rocky anunciou novo álbum na semana passada, denominado Testing, e os fãs do rapper esperam poder ouvir novos sons em primeira mão. O rap, o house e techno uniram-se há quase um ano no álbum Big Fish Theory de Vince Staples, que o apresenta também neste dia.

Fever Ray, uma das metades de The Knife, traz ao NOS Primavera Sound a sua singularidade musical e crítica política exposta no seu último álbum, Plunge (2017), enquanto a banda indie The Breeders celebra dez anos desde que ressuscitou, depois da pausa em 2003.

“Can’t keep checking my phone” é algo que os Unknown Mortal Orchestra esperam que os festivaleiros não digam. A banda apresenta-se também na sexta-feira no Parque da Cidade, juntamente com Grizzly Bear, Black Bombain e Yellow Days.

O último dia (9) converte o Parque da Cidade num santuário, com Nick Cave and The Bad Seeds e o emocionalmente carregado álbum Skeleton Tree (2016). The War on Drugs apresentam aquele que foi considerado o Melhor Álbum de Rock de 2017 pelos Grammy Awards. A Deeper Understanding contém 10 faixas, num total de 66 minutos de indie rock influenciado pelos 80s.

Depois de 2014, os escoceses Mogwai repetem a sua presença no festival e o público não se incomoda. Têm um novo álbum, Every Country’s Sun, com a mesma delicadeza musical improvável, que o público português ainda não teve a oportunidade de ver (ou melhor, ouvir) ao vivo. O DJ e produtor venezuelano Arca pisa o palco Pitchfork para apresentar o seu álbum homónimo, lançado o ano passado.

A cantar em português, Luis Severo proporciona “Boa Companhia”, no palco SEAT, e garante boa disposição no final da experiência NOS Primavera Sound 2018.

O aquecimento com Fatboy Slim

Contudo, antes de se pensar no final, importa desvendar o início. Este ano, o NOS Primavera Sound traz à Avenida dos Aliados o DJ e produtor Fatboy Slim. O músico britânico apresenta-se no centro da cidade no dia 6, pelas 22h00, num concerto gratuito e aberto ao público, que prevê aquecer os festivaleiros para os três dias intensos que se seguem.

Os passes gerais do NOS Primavera Sound já estão esgotados. Estão ainda disponíveis bilhetes diários, com um custo de 60€, à venda nos locais habituais.