Cultura

MEO MARÉS VIVAS: RITA ORA E O GIRL POWER NO PALCO MEO

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A 12ª edição do MEO Marés Vivas chegou ao fim no domingo. Contou com nomes como Kodaline, David Guetta, The Black Mamba, Jamiroquai e Rita Ora e personalidades do mundo do entretenimento como Fernando Rocha, Kazzio e Alexandre Santos. O novo recinto foi um sucesso e esgotou no segundo dia, com cerca de 35.000 espectadores.

Janeiro

Começou o último dia do festival como de costume, no Palco Santa Casa. Janeiro, que já tinha pisado o palco no concerto de Tiago Nacarato no sábado, pegou na sua guitarra e trouxe o seu calor ao festival. “Horas” e “Preguiça” definiram a personalidade do artista. “Desencanto” e “As Duas Que És” seguiram.

De maneira a devolver o favor, Janeiro convidou Tiago Nacarato – com quem diz ter desenvolvido uma amizade após o Festival da Canção – ao palco para cantar com ele. “A Dança” e “Contas no Estrangeiro” contaram com o duo. Houve ainda tempo para “(sem título)”, música que Janeiro levou ao Festival da Canção 2018 e que lhe valeu o quarto lugar.

SEA

A YouTuber SEA fechou os concertos no palco caloiro do festival, o KIA Digital Stage.

Com covers de músicas de Dua Lipa, Bruno Mars e Britney Spears, a jovem audiência plantada na primeira fila delirou com a artista. O single “Player Dois” fechou o concerto e o KIA Digital Stage, que contou nesta edição com Kazzio e Waze.

Bárbara Bandeira

A jovem de 17 anos, conhecida por ter participado nos programas Uma Canção Para Ti The Voice Kids Portugal e por ter ganho um Globo de Ouro de Revelação do Ano em 2017, fechou o Palco Santa Casa com um público que vibrou fortemente com cada uma das suas músicas.

Bárbara cantou e encantou as suas fãs que desde a primeira fila se asseguraram de lhe mostrar o seu afeto e dedicação. “E Se Eu?”, “Crazy” e “És Tu” foram os singles que, junto com covers de músicas como “New Rules” de Dua Lipa, fizeram parte do alinhamento que encerrou o Palco Santa Casa. O público teve ainda direito a uma surpresa, no momento em que Agir subiu ao palco para acompanhar Bárbara Bandeira na interpretação do tema “Como Ela É Bela”.

LP

Laura Pergolizzi, cantora norte-americana melhor conhecida por LP, abriu o Palco MEO à medida que o sol se começava a pôr.

O seu Pop Rock invadiu o festival, recorrendo à guitarra, ao ukulele e ao seu assobiar, que é fulcral nas suas músicas. “Up Against Me”, “Tightrope”, “Other People” e “Muddy Waters” foram alguns dos temas que fizeram parte do concerto, não esquecendo “Into The Wild”, que fez LP trazer o seu ukulele para o palco.

“Lost On You”, a canção mais popular da cantora, fez-se esperar até ao fim do concerto, no entanto, o público acompanhou LP de modo energético.

Joss Stone

A britânica Joss Stone surgiu em palco para delírio do público quando passavam alguns minutos das 21h30. Com um vestido brilhante, descalça e cheia de jovialidade, preparava-se para cantar.

“It’s a little chilly, let’s warm you up”, sugeriu Joss Stone. “Newborn” foi o tema de abertura, seguido de um momento de reflexão. “There’s a lot of madness going on in the world, isn’t there?”, foi a pergunta que Stone colocou ao público, propondo cantar em conjunto o tema “Give More Power To The People”, e assim se fez. Seguiu-se “Big Ol’ Game” e “Love Me”, que a cantora aproveitou para ter um momento mais próximo do público, descendo do palco e dirigindo-se, por entre as luzes das câmaras, para o mais perto da audiência possível.

Com a sua inocência e amabilidade caraterísticas, Joss Stone voltou para o palco e continuou o seu concerto, com baladas e canções para dançar até não conseguir mais. Fizeram ainda parte do concerto os temas “Stuck on You” e um cover da canção “Wildflowers”, de Tom Petty.

Rita Ora

A britânica, cabeça de cartaz, invadiu o Palco MEO e o público vibrou, dançou e cantou do início ao fim do concerto. A artista foi o destaque do dia, trazendo consigo os seus temas mais conhecidos e uma equipa de dançarinos que a acompanhou ao longo de praticamente todo o concerto.

O que não faltou foi música para dançar, entre “Anywhere”, “Girls” e “Body on Me”. Num dado momento, a cantora dedicou-se a ler os vários cartazes que a audiência tinha em punho, aproveitando até para cantar os parabéns a uma “beautiful sexy girl”, como ela lhe chamou. Permitiu também a um jovem fã pegar no microfone e cantar a solo para todo o recinto ouvir.

Ora não tardou em soltar uma lágrima ao ouvir o público cantar praticamente todas as suas canções, e em afirmar que este foi, até agora, o melhor espetáculo da digressão.

Houve ainda espaço para dedicar “Lonely Together” a Avicii, homenageando o co-autor desta canção que faleceu em abril deste ano.

D.A.M.A

Fotografia de Gonçalo Sabença

A seguir a Manel Cruz, Richie Campbell, Carolina Deslandes e The Black Mamba, os D.A.M.A voltaram a trazer a música nacional ao Palco MEO.

As centenas de espetadores aproximavam-se do palco à medida que o countdown nos grandes ecrãs do palco se iam aproximando de zero. Aliás, os últimos quinze segundos foram celebrados quase em uníssono por toda a audiência.

Finalmente, atingido o fim do countdown, começou o concerto. Alguns dos temas que puseram todos a dançar no Palco MEO foram “Às Vezes”, “O Que Lá Vai”, e “Luísa”.

Importante será salientar que os D.A.M.A já tinham tocado no Palco MEO na edição de 2016 do festival.

 

Desta forma findou a 12ª edição do MEO Marés Vivas, que fica marcado por concertos cheios de emoção, de animação e de vontade de cantar e dançar com os artistas. Por entre o soul dos The Black Mamba, o funk dos Jamiroquai, o Pop de Rita Ora e o Hip Hop de Wet Bed Gang, viveu-se o festival que para o ano promete voltar no terceiro fim-de-semana de julho, com localização ainda por decidir.

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