Cultura

Milhões de Festa: a reinvenção do festival minhoto

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Diversidade artística e diálogo intercultural, essa é a proposta para o próximo Milhões de Festa. Para além dos concertos na piscina, o festival minhoto é também conhecido pela convergência de várias expressões artísticas num só espaço. E, este ano, segue a tradição de gerar diálogo entre artistas vindos dos vários cantos do mundo. A programação da décima primeira edição do festival permite antever uma experiência expansiva e experimental para o público, com propostas que vão desde workshops e performances até aos concertos silenciosos e às festas temáticas. De 6 a 9 de setembro, Barcelos abre portas ao mundo. E o JUP acompanhará cada momento.

Resultado da colaboração entre o Município de Barcelos e a Lovers & Lollypops, a aposta na diversidade de estilos faz da cidade minhota um palco alternativo de confluência de géneros. O cartaz apresenta uma multiplicidade de estilos, desde a música eletrónica dos Mouse on Mars ou de Squarepusher aos sons mais obscuros de Electric Wizard ou de Circle, passando ainda pelos ritmos africanos  d’Os Tubarões. Gazele Twin e Afrodeutsche, que também vão apresentar-se ao público, reforçam o sentido do mote “a tradição já não é o que era”.  A curadoria conta com a colaboração do SWR Baroselas Metalfest – que traz ao Milhões Nashgul, Greengo, Pé Roto e Ell Granada -, e do coletivo Fat Out, novidade vinda de Manchester e responsável pela Festa da Abelha Gorda, que conta com as performances de Marilyn Misandry, GSY!PA e Hajjah. O coletivo traz, assim, a temática queer ao festival, deixando na expetativa um cenário experimental e estranho, recuperando a estética das festas organizadas em Manchester. Para além destes, o festival conta com as performances de  Aerobica, Phantom Chips, Motion Within, The Bug ft Miss Red, Tajak, Ukaea e Lena d’Água e Primeira Dama com a Banda Xita.

O evento deve parte da sua irreverência aos projetos com os quais colabora. A cenografia do recinto, por exemplo, é de responsabilidade da dupla Alexandre Mota e Francisca Marques, do Geração Aumenta, um projeto que dá nova vida – como nos informa o site do evento – a “resíduos e desperdício industrial”. Também os festivaleiros terão oportunidade de receber uma ‘nova vida’ depois das festas, com Lisete Santos e Filipe Miranda do projeto Suna Yoga, pois os inícios de tarde serão dedicados à prática do Yoga e da meditação, uma forma de recuperar forças para mais um dia de festival. Um outro projeto a realizar-se este ano é a Necromancia Editorial, uma feira de edição independente que resulta da colaboração do festival com a associação Chili Com Carne. É aqui que os festivaleiros podem encontrar o merchandise das bandas, mas também BD’s, cassetes e fanzines, entre outros produtos – no site do festival é dado destaque à revista brasileira PREGO e às “novidades finlandesas” da editora MMMNNNRRRG.

Resta dizer que os bilhetes podem ser comprados a qualquer altura, seja na bilheteira online ou, durante os dias de festival, nas bilheteiras físicas. O passe geral custa 60€ e o passe diário 20€. Ambos incluem campismo. Lembrar, ainda, que o primeiro dia do festival (dia 6) tem entrada livre. Confira mais informações em milhoesdefesta.com.

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