Cultura
INDIE MUSIC FEST: AS IMAGENS DO BOSQUE “FORA DA CAIXA”
Mais um verão passou, mais um Indie terminou. No bosque fez-se o balanço destes três dias e pensou-se no futuro. A excitação do concerto de Mundo Segundo ainda pairava no ar; o público, reunido junto ao Palco Relva, chamava por Conan Osiris – o músico que iria encerrar o festival.
A análise desta sexta edição é otimista. Rita Barros, da organização, aprofundou o tema. “Há um investimento maior da parte do Indie: em termos de infraestruturas, em termos de cartaz, em termos do espaço que existe para receber as pessoas. Eu acho que isso se nota no final; há muito mais gente no recinto, há mais gente a assistir aos concertos, há mais mediatismo a nível nacional. Os concertos correram super bem. O produto final e o feedback – por parte dos festivaleiros e por parte dos artistas – é extremamente positivo.”
Tiago Nalha, outro membro da organização, destacou pormenores como o facto de Mundo Segundo ter feito um espetáculo diferente do seu modelo habitual (“trouxe baixista, trouxe dois teclistas, trouxe uma série de convidados”) e de Throes + The Shine terem experimentado no Palco do Indie algumas músicas novas. “Tentamos sempre colaborar com as bandas, para que elas tragam um espetáculo diferente do que têm apresentado.”
Relativamente ao futuro, as escolhas musicais continuarão a ser “fora da caixa” e irão permitir aos indies desfrutar do “que há de novo, o que há de fresco na música independente nacional”. Os planos e as ideias crescem e as surpresas serão, certamente, muitas. “Temos já muitas coisas apontadas para o próximo ano.”
As datas para a edição do ano que vem ainda não estão marcadas, mas a sétima edição do micro festival “tem tudo para acontecer”. Pelo sim, pelo não, apontem já na agenda: “Indie Music Fest 2019”. Agora, é esperar novidades do bosque encantado.
A FOTOGALERIA DO FESTIVAL