Cultura
FAMILY FILM PROJECT CELEBRA SÉTIMA EDIÇÃO NA INVICTA
As ligações entre a ficção e o documental são o foco principal do festival que, nas palavras de Filipe Martins, um dos diretores, “surge como um ciclo de cinema focado na fronteira entre o público e o privado, entre o popular e o íntimo, entre o global e o local, mas também entre o mainstream e o alternativo”. Importante será salientar que o mais recente filme de Filipe Martins, Marias da Sé, vai ser estreado no dia 17, no âmbito do festival.
O seu programa inclui a exibição de vários filmes (entre os quais várias estreias, nacionais e internacionais), masterclasses, um ciclo de performances, video-instalações e uma oficina para crianças. Conta com a presença não só portuguesa, mas de países como a Alemanha, a Venezuela, o Irão, o México e a Holanda.
Além destes constituintes, existe sempre um espaço dedicado a realizadores e artistas convidados, tais como o foram Jonas Mekas, na primeira edição do festival, ou Alina Marazzi, em 2016. Este ano as honras cabem a Daniel Blaufuks. O português, neto de emigrantes polacos e alemães, tem uma vasta carreira em fotografia, escrita e cinema, área em que desenvolveu trabalhos como Life is not a picnic (1998), Under Strange Skies (2002) e Slightly Smaller than Indiana (2006).
As masterclasses , que são gratuitas e nascem duma parceria entre o Balleteatro e Instituto de Filosofia da Universidade do Porto, vão ser orientadas por Bill Nichols e Paula Rabinowitz, dois teóricos norte-americanos de renome internacional.
Além de todos os elementos já mencionados, o festival conta ainda com um ciclo de performances intitulado “Private Collection”, da autoria de Joana Craveiro, Jorge Gonçalves e Miguel Bonneville. O ciclo vai acontecer no Maus Hábitos, no dia 16, a partir das 21h30.
O programa do festival pode ser consultado aqui.