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Cultura

YO LA TENGO: UMA INSTITUIÇÃO DO INDIE NO HARD CLUB

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Ira Kaplan (guitarra, piano e voz), Georgia Hubley (bateria, piano e voz) e James McNew (baixo e voz) são as três peças do puzzle que é Yo La Tengo. Juntam o indie ao noise pop, o rock experimental ao shoegaze, para criar música que lhes garantiu um núcleo de fãs dedicados ao longo da carreira.

Formada em 1984, a banda de Hoboken, New Jersey, sempre foi uma de nichos, imune “a modas, correntes e tendências, o que explica, muito provavelmente, a sua longevidade e o culto que fãs e crítica musical lhes devotam há três décadas.” A dedicação total à música e a libertação de caprichos do século XXI – a que um número enorme de bandas está preso – fazem com que os Yo La Tengo consigam continuar a produzir música fiel aos seus integrantes.

A meta desta caminhada paralela ao mainstream foi o último álbum, There’s a Riot Going On. Este trabalho – o 15º da banda – foi totalmente gravado e produzido pelos membros da banda, no seu estúdio privado. Este é um disco que tem “uma abordagem atípica sobre o desespero e ira vividos na atualidade, numa expressão de liberdade, sanidade e expansão emocional – uma declaração de humanidade comum.”

Estes embaixadores do indie tiveram dois encontros com o público português. A 6 de fevereiro, estiveram no Capitólio; no dia seguinte subiram ao Porto. O Hard Club foi o local escolhido para o concerto da passada quinta feira, no qual o JUP marcou presença.

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