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ESTÁ AÍ ‘NU’, O MAIS PESSOAL E ÍNTIMO DE FIRST BREATH AFTER COMA

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Os First Breath After Coma têm dado, exponencialmente, sinais de talento inquestionável e de pequeno culto passaram para uma banda seguida com fervor, tanto dentro como fora do território nacional, atingindo, de forma exemplar, uma harmonização entre um romanticismo inabalável e a perceção do mundo musical atual – e de como agir dentro dele.

Com raízes no pós-rock, mas sem nunca se fechar a outras expressões musicais, o espírito e música dos First Breath After Coma tem vindo a conquistar palcos em toda a Europa. Após nomeação, com Drifter, para melhor disco europeu e quatro digressões europeias, a banda regressa a Portugal com a promessa de um terceiro disco NU, com data de lançamento para 1 de março.

No passado dia 6, no Maus Hábitos, a banda convidou a imprensa à visualização do filme homónimo ao álbum, trazendo com tal convite uma revolução na sonoridade, acompanhada de uma sequência lógica de curtas-metragens idealizadas e filmadas pelo grupo. Um marco artístico sem quaisquer precedentes no panorama nacional.

Como explicado pela banda em algumas entrevistas, as primeiras ideias que surgiram para este novo projeto soavam-lhes mais nuas e cruas, mais despidas de qualquer outro ponto de partida de qualquer outro álbum, e este seria o caminho que queriam adotar. Daí o nome NU, tão simples e bonito, que descrevia perfeitamente a trajetória a seguir.

No ano passado, os cinco músicos mudaram-se para uma casa que os próprias reabilitaram em Reixida (perto de Leiria) onde compuseram e criaram o novo álbum. Este passou a ser uma espécie de núcleo artístico e criativo para os músicos, um novo ambiente, o que proporcionou um processo criativo, no mínimo, diferente.

A expectativa é alta: bem mais do que um disco, este promete ser um álbum visual com todos os temas e problemas a ganhar imagens através do olhar único dos CASOTA Collective, num alinhamento narrativo com Rui Paixão – performer português, integrante do Cirque Du Soleil – como personagem principal. Composto por oito temas, lógica e sequencialmente organizadas entre si, as peças culminam na criação de uma obra prima, pela primeira vez a conjugar a música com o cinema.

Contrariamente aos dois álbuns anteriores, que olhavam para fora, este é a experiência mais pessoal e íntima que alguma vez fizeram. Composta por experiências pessoais, constitui uma reflexão a nível sonoro.

NU vai para os palcos na nova digressão da banda, que conta com concertos dentro e fora de Portugal. Para o Porto, temos data marcada para 8 de março, no Hard Club.

 

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