Cultura

VIVARIUM FESTIVAL: PEQUENAS PESSOAS NUMA GRANDE EXPOSIÇÃO

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Este ano, o festival cresceu comparativamente à sua primeira edição. Agora um evento de três dias e com um cartaz mais composto, o Vivarium Festival começou o primeiro dia às 10h com uma sessão de “Pensamento” intitulada de E-X-S-I da autoria de Ana Carvalho e Diogo Tudela do ISMAI.

Durante a tarde, o movimento artístico deslocou-se umas ruas abaixo para a performance “Velvet Carpet” do coreógrafo Pedro Prazeres no Ateneu Comercial às 19h.

Às 21h deu-se a inauguração das exposições visuais que estão abertas durante os três dias do festival. Depois de uma receção com comida e bebida celebrativas, os visitantes puderam desfrutar das várias instalações de arte visual espalhadas pela associação cultural.

Destas destacaram-se as projeções fotográficas no pátio do café, uma documentação de beatas de cigarros recolhidas desde 2002, uma instalação de pequenos robots fotossensíveis e uma maquete fechada com figuras à escala e orifícios para visionar o interior, onde se encontram fotografias da associação.

De seguida, as atenções viraram-se para Alexandre Corazza e a sua coreografia de Tai Chi no telhado dos Maus Hábitos às 21h30. Iluminado por holofotes e com a indumentária da modalidade, o artista executou movimentos flutuantes num jogo de sombras refletidas na parede.

O concerto da noite foi da autoria de Ricardo Dias Gomes, que ecoou o som do seu baixo pela sala de espetáculos às 22h30. Num registo psicadélico, o artista combinou as teclas com o baixo com a ajuda de uma mesa de mistura de som e a gravação em tempo real dos mesmos.

Geralmente, o compositor multi-instrumentalista introduziu cada música com pequenos versos cantados prolongando-se, depois, num momento instrumental que encheu o espaço. Debaixo de um misto cromático de feixes de luz azuis e vermelhos, o músico brasileiro trouxe ao Porto quatro músicas do seu novo disco, “Fogo Chama” do seu segundo disco e três músicas do seu primeiro, sendo que terminou com a sua primeira música lançada, de um registo mais indie rock.

A segunda edição do festival continua até sábado com “Pensamentos e Workshops” durante a tarde e performances noturnas seguidas de clubbing no Maus Hábitos.

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