Cultura

FAÇA SOL OU FAÇA CHUVA, O MARÉS CONTINUA!

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20H30. Um fim de tarde molhado e pouco sol. Assim se iniciou mais um dia de festival com a atuação dos Clã. A banda nacional, formada em 1992, trouxe ao palco Meo Marés Vivas o seu novo álbum, intitulado “Corrente”. Além desta novidade, os Clã presentearam os seus fãs com uma grande e inesperada surpresa. Ana Moura subiu ao palco e juntou-se à prestigiada banda para cantar uma música do seu disco “Desfado”. No final, a plateia preparou a voz para cantar “Problema de expressão”, a tão aclamada música que levou a vocalista dos Clã, Manuela Azevedo, a arrecadar o troféu de melhor voz feminina na edição dos prémios Blitz 97.

23h. James Arthur, o vencedor da nona temporada do X Factor no Reino Unido em 2012, esteve ontem pela primeira vez em Portugal, ao vivo no palco Meo Marés Vivas! Os holofotes que iluminavam o recinto do festival deixavam transparecer a chuva que caía com grande intensidade. Ainda assim, as centenas de fãs fintaram o São Pedro e não arredaram pé até ao final do concerto. You’re Nobody’til Somebody Loves You, Certain Things e Roses, foram alguns dos êxitos interpretados pelo cantor britânico. Impossible, a derradeira música que o levou a vencer o programa X Factor, deixou as suas admiradoras com a cara lavada em lágrimas.

00h00. A chuva, que caía a olhos vistos, fez atrasar todos os espetáculos. A partir do momento em que os James entraram em palco, todo o atraso começou a mostrar ter valido a pena. A banda inglesa, conterrânea de The Smiths, soma já mais de 30 anos de carreira. Esta longevidade traduz-se num à-vontade em palco e num som coeso típicos de uma banda que já há muito atingiu a maturidade. Tim Booth, o vocalista, mantém-se ágil, dinâmico e extravagante, contrariando, portanto, o peso da idade. No reportório não faltaram grandes êxitos como  Sometimes, Getting Away With It, Tomorrow, Say Something, mas, claro, outros mais recentes, como Interrogation, do mais recente álbum, La Petite Mort.

01h00. Skrillex viu reduzida para sensivelmente metade, em comparação com James, a afluência de festivaleiros ao seu espetáculo. Resta saber se as suas preferências eram outras ou se as condições meteorológicas começaram a pesar sobre o público. Ainda assim, quem estava presente deixou-se levar pelo seu dubstep ora excitante, ora frouxo, não havendo, praticamente, quem se coibisse de dançar, especialmente durante um dos seus maiores êxitos, Bangarang.

Para o último dia, o Meo Marés Vivas reserva-nos We Trust, The Gift, Joss Stone e Portishead.

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