Cultura

SOS: Teatro precisa-se em casa

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O teatro é uma das manifestações culturais mais antigas.

Apesar da variedade e modalidade de expressões artísticas ao nosso dispor, o teatro permanece como uma entidade quase imutável.

Não precisa mais do que pessoas de um lado e gente do outro. O resto são adereços (que enriquecem a história que se conta mas não são a história).

Assim, o teatro tem como particularidades iminentes o calor humano, o olhar presente, a simbiose de emoções em tempo real. Não sendo este um período em que se estimule ou encoraje o contacto humano próximo, o teatro sofreu na sua essência. Mas – notícia animadora – adaptou-se para conseguir invadir as nossas casas. Melhor, evoluiu para nos permitir ser parte integrante dele. Por outras miudezas, há masterclasses disponíveis para os eternos Theater Geeks e para todos os que o queiram vir a ser.

Nuno Cardoso, diretor artístico do Teatro Nacional de São João, com a colaboração do elenco residente, promoveu uma masterclass divida em três partes, cada uma com a duração de 40 minutos, através da aplicação Zoom.

Denominada “História Universal do Teatro”, esta será uma história improvisada e imprevisível, seguindo a linha da “História do Teatro Ocidental em Duas Horas” contada, por ele, no passado dia 7 de março no Teatro Carlos Alberto – no âmbito das celebrações do centenário.

As conversas decorrem nos dias 28, 29 e 30, às 18h e a lotação da sala online é 100 pessoas, por isso, apressem-se na hora, os que desejam viver este desafio na quarentena, onde os dias tendem a parecer iguais. E, seja em estado de emergência ou calamidade, a certeza do teatro não mudará. Todos somos narrativa em conluio, ou, como diz Nuno Cardoso “o teatro não tem história, porque o teatro é a história”.

 

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