Cultura

Leap Magazine: uma revista criada por jovens artistas para jovens artistas

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Leap Magazine, a revista online, criada no Porto, apresentou, na passada sexta-feira, uma nova secção da sua plataforma: o “Arquivo de Artistas”. A nova extensão da plataforma resulta de uma Open-Call, divulgada nas redes sociais a 28 de fevereiro, dirigida a todos os que procurassem partilhar o trabalho que têm vindo a desenvolver no campo artístico.

Cada artista submeteu a sua candidatura onde apresentava: imagens do seu trabalho, o seu artist statment, ficha técnica e o link do seu website ou rede social. A seleção ficou ao encarrego da equipa LEAP e o arquivo está agora recheado.

Existem 59 trabalhos de 59 artistas cuja prática vai do design, ao desenho e ilustração, multimédia, escrita, escultura, pitura, música, arquitetura ou performance.

A LEAP é um projeto que surge da vontade de apoiar a comunidade artística mais jovem da cidade. Uma vontade partilhada pelos cinco jovens fundadores, também artistas, que, no pós licenciatura, constataram o défice de espaços para se expor e dar a conhecer.

A revista visa criar um espaço de comunicação e divulgação de jovens artistas emergentes que, apesar de estarem no início de carreira, contam já com uma produção e criação artística que deve “ser pensada, criticada e partilhada”.

A primeira edição da LEAP – “E Agora?” – foi lançada a 25 de janeiro, em simultâneo com a inauguração da exposição de Teresa Arega, Rui Mota, Lince Rebelo, Catarina Lucas e Rita Silvestre. Esse primeiro número conta ainda com várias entrevistas de artistas recém-licenciados, e mostra o que estão a fazer num momento tão assustador como o fim do curso – nomeadamente aquilo que estão a criar, investigar, quais os seus métodos e processos de trabalho agora que estão totalmente por sua conta ou,  no caso de terem prosseguido os estudos, o que estão a fazer.

A equipa prepara agora a segunda edição que sairá ainda este mês e admite que será desenvolvido em volta de outros campos multidisciplinares.

No futuro espera-se que seja possível o lançamento das edições, em simultâneo com exposições e eventos em conjunto com os artistas referidos em cada número.

Para já, a criação online e as atualizações do arquivo são o foco, sem nunca negar novas open calls para a admissão de novos artistas. Este parece ser um veículo eficaz para não apenas para a aquisição de novos nomes, como para o reconhecimento mais trabalho.

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