Cultura

Festival Eurovisão da Canção 2021 – 2ª Semifinal: Uma noite cheia de amor, mas sem surpresas

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A segunda semifinal do Festival da Eurovisão da Canção começa com uma atuação de um número de dança no palco principal, com um bailarino no início, ao qual mais tarde se juntam mais alguns.

Os anfitriões esta noite, Chantal Janzen, Edsilia Rombley, Jan Smit e Nikkie de Jager , entram, anunciando o início da segunda semifinal e mostrando a ordem em que os países vão apresentar as suas músicas.

A primeira canção apresentada é a de San Marino, “Adrenalina” da cantora Senhit. Uma música com uma sonoridade que automaticamente fica no ouvido, e uma presença de palco que não deixa ninguém indiferente, impactando desde o início.

Créditos: Peter Dejong e Mike Corder, para o jornal Toronto Star

Segue-se a Estónia com a música “The Lucky One”, de Uku Suviste. Uma presença mais simples e de certa forma discreta, com uma letra que fala sobre superação de uma relação tóxica e de procurar um futuro mais claro.

A terceira canção da noite foi da República Checa, “Omaga” de Benny Cristo. Uma apresentação dentro do que se pode chamar dos “padrões” da Pop music, com quatro bailarinos e muita energia para entregar.

De seguida, Nikkie de Jager e Edsilia Rombley vão para a green room, onde anunciam a apresentação da Grécia, a música “Last Dance” interpretada por Stefania. Relembrando as canções dos anos 80, mas mantendo-se no século XXI, recorrendo muito ao green screen para nos entregar uma performance diferente das anteriores.

A música seguinte é a da Áustria, “Amen” de Vincent Bueno, a segunda canção com este nome apresentada nesta edição do festival. Sempre ligada ao tema da perda e da despedida, as emoções do cantor são claramente vistas durante a sua interpretação simples, mas altamente tocante.

Segue-se “The Ride” por RAFAŁ, tema que representa a Polónia. Nova canção com ambientação nos anos 80, desta vez mais presente na época, com uma performance cheia de movimento e, igualmente, energia.

Após o intervalo, na Green Room, Jan Smit e Edsilia Rombley introduzema canção da Moldávia, “SUGAR”, de Natalia Gordienko. Uma canção mais dançável, com uma das notas altas com maior duração ouvida no festival, a sua presença na noite foi inegavelmente das mais comentadas.

A próxima atuação é a da Islândia com “10 Years” de Daði og Gagnamagnið, que não atuaram presencialmente por causa de um dos elementos do grupo ter testado positivo à Covid-19. A atuação que se vê é a do segundo ensaio na Ahoy Arena. Uma das canções mais icónicas da noite, sobre a relação do vocalista principal com a sua mulher. Com uma coreografia simples e única, a Islândia conquistou a maioria dos espectadores com o seu carisma e boa onda.

Créditos: Patrick Van Emst para o jornal The Telegraph

O próximo país a atuar é a Sérvia, com a canção “Loco Loco” das Hurricane. A palavra que melhor descreve a música é “energia” e é isso que se vê claramente em palco, com uma melodia altamente dançável e, como o nome indica, “louca”.

De seguida, apresenta a Geórgia com a música “You” de Tornike Kipiani. Uma canção amorosa, onde o cantor não consegue esquecer a pessoa por quem se apaixonou, sendo mais melancólica que as entradas anteriores.

O concorrente seguinte é a Albânia, com Karma de Anxhela Peristeri. Uma canção sobre arrependimento, onde o excesso de amor próprio levou alguém a perder tudo o que outrora fora importante para ela. Com forte presença de nuvens, a apresentação não deixa a desejar a ninguém.

De seguida, apresenta Portugal, com “Love is on My Side” dos The Black Mamba. Uma canção que remete aos sons do séc. XX, através do Jazz e do Soul, falando sobre esperança de um futuro melhor, mesmo quando tudo parece perdido. Considerada uma das melhores encenações do evento, tornou-se um marco na noite como uma música completamente diferente de todas as apresentadas.

Regressamos então à green room, com Nikkie de Jager e Edsilia Rombley a apresentarem a canção da Bulgária, “Growing Up Is Getting Old”, de VICTORIA. A cantora apresenta-se sentada sobre uma plataforma giratória que faz lembrar um monte de areia, junto a uma fotografia, sempre iluminada por luzes douradas. Uma música dedicada ao pai da cantora, que possui ELA e está em fase degenerativa.

O concorrente seguinte é a Finlândia, com “Dark Side” dos Blind Channel. Uma das grandes apresentações da noite, com um grito de revolta contra o sistema, o Rock está fortemente presente em palco, não deixando qualquer espectador indiferente.

A próxima canção é a da Letónia, “The Moon Is Rising”, de Samanta Tina. Mais uma entrada cheia de energia, dominante nos dourados, e com muita atitude, pode dizer-se que é uma música digna de uma “rainha”.

Jan Smit  e Chantal Janzen apresentam a música da Suíça, “Tout l’Univers” de Gjon’s Tears. Uma das canções favoritas à qualificação, com uma presença de palco relativamente simples e uma das melodias mais aclamadas da noite.

Créditos: Pedro Santos para o eurovisionworld.com

A última concorrente da noite é a Dinamarca, com “Øve Os På Hinanden”, dos Fyr Og Flamme. Outra música mais ambientada nos anos 80, mais divertida, sobre dar os primeiros passos na pista de dança, como se vê nas várias vezes em que o vocalista faz passos de dança característicos da época em que se ambienta.

Acabadas as apresentações, o momento das votações é iniciado, com a recapitulação das músicas que atuaram nesta noite e nas quais se puderam votar.

Depois da recapitulação, os apresentadores Jan Smit  e Chantal Janzen apresentam um momento de dança com dois artistas principais em palco: um de saia comprida, outro de bicicleta. Vários artistas estão deitados, e levantam-se para depois dar mais forma à atuação, levantando o bailarino de saia, colocando-se depois atrás deste para lhe dar espaço para atuar. Mais à frente, os vários artistas formam uma roda à volta do da saia, dando depois espaço para se juntar o bailarino da bicicleta, terminando com os dois principais frente a frente à frente de um ecrã dourado.

Depois das recapitulações, são apresentados os artistas na green room. Jan Smit  e Chantal Janzen fazem a contagem decrescente para o final do tempo das votações.

De seguida, os apresentadores começam a revelar os resultados da segunda semifinal, ou seja, os dez países que vão passar à final.

Os países que passaram à final foram Albânia, Sérvia, Bulgária, Moldávia, Portugal, Islândia, San Marino, Suíça, Grécia e Finlândia.

Fonte: @Eurovision no Twitter

Uma recapitulação das canções que passaram à final é apresentada, antes de mudar para os quatro apresentadores a despedirem-se do público, e esperando a sua presença na grande final no sábado.

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