Cultura
INDIE MUSIC FEST: OS ÍNDIOS TOMAM CONTA DO CHOUPAL
O Indie Music Fest abriu as suas portas logo pela manhã para receber a primeira remessa de entusiastas prontos para desbravar o bosque. A zona de campismo – totalmente preenchida por árvores altas – é propícia a que os festivaleiros se possam abrigar e organizar os seus acampamentos. Chuveiros, lavatórios e casas de banho portáteis também não faltam, embora ainda seja evidente que muito está por fazer. Começa-se a dinamizar, também, a zona comercial e a restauração de apoio ao estômago dos campistas.
Do Palco Cisma – único dos cinco, no total, a funcionar no momento – é dado o pontapé de partida para o festival em si. São seis os nomes a passar na noite de receção, que começou os seus espetáculos pelas 21h01.
Os Sete Pedras na Mão deram início ao festival. A banda de Vila das Aves estreou o Palco Cisma e trouxe a Baltar o seu demo de estreia, homónimo. O rock português não conseguiu atrair muitos dos festivaleiros que ainda faziam a festa no camping.
De seguida foi a vez dos Carnival Tales a pisar o palco. A banda entrou alguns minutos antes da hora marcada, com um estilo musical marcadamente mais alternativo. Com uma presença em palco marcadamente mais energética, o público continuava pouco interativo.
Foi com os Lupiter que o Indie Music Fest começou a ganhar forma. Os três membros conseguiram alcançar o público através dos seus solos psicadélicos e rock progressivo. A banda apresentou uma solidez que se sobrepôs às outras até ao momento, aquecendo o ambiente para os que viriam a ser os cabeças de cartaz do primeiro dia.
Os The Quartet of Woah! – última banda a pisar o palco no dia de receção – através de um som marcadamente mais pesado, conseguiram fazer jus à sua discografia já conhecida por parte do publico como U Turn, Empty Stream ou Slingshot Sam.
A noite terminou com os DJ sets dos DJ’s d’adeia, que combinou R&B, Hip-Hop e Pop, seguido por um dos maiores DJ’s nacionais de Drum ‘n’ Bass – Nuno Forte.