Cultura

FOCO ROCK – “STOP DON’T STOP”

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O Rock tem sido presença constante na história do Porto. Bandas emblemáticas nasceram na cidade e ainda muitos grupos continuam a surgir espontaneamente. O Foco Rock conta com um ciclo de cinema, com a curadoria de Zé Pedro, dos Xutos e Pontapés. Após cada sessão de cinema contaremos com a atuação de uma banda que ensaia no STOP, um autêntico viveiro de cultura na cidade.

O Centro Comercial STOP é um antigo lugar de compras, que hoje alberga cerca de 100 bandas e 400 músicos, que ocupam as antigas lojas para os seus ensaios. Na voz de Paulo Cunha e Silva, Vereador Municipal, o STOP é “um dos ecossistemas culturais mais ricos do país”, onde acontecem situações mais alternativas e que têm agora a sua visibilidade na cena cultural da cidade. Tiago Guedes, diretor do Teatro Municipal, referiu que este evento vem no sentido de outros “focos” que temos no Teatro Municipal. A ideia de que o STOP é um caso único no panorama cultural português foi reforçada por Zé Pedro, que afirmou que “muita gente que está aqui a fazer música podem ser os próximos protagonistas da música nacional”.

Manel Cruz encerrou as intervenções, defendendo que o STOP foi perdendo a sua (má) fama na cidade, graças ao trabalho e à dedicação das pessoas, bem como ao tempo, fatores que foram dando credibilidade a este espaço. “Os mitos mais negros foram esbatidos e trocados pelo nascimento de cultura (…) com muita gente e muita vontade de tornar isto uma coisa mais sólida.”

Quanto aos documentários e bandas, teremos: ‘The Clash -The Rise and Fall’, seguido da atuação de Black House of Wolves, no dia 21 de abril;  ‘Pearl Jam – Twenty’, seguido dos Meu General
, no dia 22 de abril; ‘Foo Fighters – Back and Forth’ e Pulha Seltzer
, no dia 23 de abril; ‘LCD Soundsystem – Shut Up and Play the Hits’ seguidos da atuação dos Holy Nothing.

O evento culminará com o concerto A Liberdade do Som, no dia 25 de abril, pelas 21h30, no Grande Auditório do Rivoli. Manel Cruz e os seus convidados interpretam temas dos seus reportórios originais, bem como versões dos GNR, Trabalhadores do Comércio, Repórter Estrábico e Sérgio Godinho, entre outros. Um 25 de abril com grande liberdade sonora.

 

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