Cultura
PORTO SUNDAY SESSIONS: AMEAÇA AOS DOMINGOS ABORRECIDOS
O Jardim do Passeio Alegre nunca recebeu um evento que fizesse tanta justiça ao nome. O Porto Sunday Sessions instalou-se na Foz do Douro para a primeira de quatro sessões deste mês de Julho, dando aos portuenses um plano alternativo para domingo à tarde. E foram muitos os que decidiram aproveitar: adultos, idosos, jovens, crianças, famílias inteiras e amigos de quatro patas marcaram lugar no Jardim do Passeio Alegre, fosse num pequeno sofá ao sol ou numa toalha de pic-nic estendida à sombra. Tipicamente portuenses ou tipicamente estrangeiros, não houve ninguém que ficasse indiferente ao ambiente descontraído.
Os primeiros protagonistas da tarde foram os viseenses Tranglomango, uma banda de folk portuguesa, que não teve problemas em misturar uma guitarra elétrica com um acordeão. Com um toque de rock e letras populares que tanto podiam ser sobre lengalengas como sobre santos casamenteiros, os Tranglomango fizeram do coreto do Passeio Alegre a atração principal do Sunday Sessions – houve até quem dançasse – nunca esquecendo o copo de Somersby na mão, para refrescar a tarde de verão.
Seguiu-se a DJ Diana Oliveira, natural de Lisboa mas ligada ao Porto, que já ao final da tarde tratou de dar ao Passeio Alegre um ambiente típico de sunset, acompanhado de música electrónica e um ritmo muito dançante.
Mas a música não foi o único foco de interesse da tarde: o Pink Market esteve presente no Sunday Sessions, com a sua exposição de artigos de moda, artesanato e todo o tipo de acessórios, desde óculos de sol a coroas de flores medievais, onde vintage foi o adjetivo dominante que chamou as atenções.
De pé a apreciar a música e de copo na mão, ou sentado a apreciar o sol e a comer uma bola de berlim, não vão faltar oportunidades para aproveitar as tardes de domingo: o Porto Sunday Sessions fica até ao mês de Outubro, para percorrer vários jardins do Porto e dar música a quem a quiser.