Cultura

DESERTUNA SAGRA-SE VENCEDORA DO PORTUSCALLE 15

Published

on

Pela oitava vez consecutiva, a emblemática sala de espetáculos da Invicta recebeu o PortusCalle. Na sua 17.ª edição, que decorreu neste fim-de-semana, o festival de tunas apoiou o Núcleo Regional do Norte da Liga Portuguesa Contra o Cancro.
Como já começa a ser hábito, a apresentação coube ao comediante Hugo Sousa que divertiu e arrancou muitos risos do público. A Tuna Feminina de Engenharia abriu o festival com ritmos brasileiros inspirados em Daniela Mercury. Foi uma atuação recheada de coreografias de pandeiretas e estandartes.

A primeira tuna a concurso foi a Tuna Académica de Lisboa (TAL), representando bem o espírito da capital, demonstrando uma boa preparação musical, interpretando temas como “Lisboa que Amanhece” e “Sol de Inverno”.

Seguiu-se a Desertuna, a Tuna Académica da Universidade da Beira Interior, vinda directamente da Covilhã, que brindou o público com os seus temas originais, destacando a obra “Odisseia”, composta por quatro capítulos, inspirada na história de Portugal.

Depois de um intervalo de 15 minutos, as atuações foram reiniciadas pela Tuna Universitária do Porto, padrinhos da TEUP. Foi com esta tuna que o Coliseu viu capas a voar, sob o hino de todos os universitários, “Amores de Estudante”.

A grande vencedora do PortusCalle 14, a Scalabituna, a Tuna do Instituto Politécnico de Santarém, entrou em acção, pondo o Coliseu a cantar o seu instrumental, onde se pôde ouvir Pedro Abrunhosa e Rui Veloso.

A última tuna a concurso, a Tuna da Universidade Católica Portuguesa – Porto (TUCP), foi a única a tocar em casa. Apesar disso, teve um convidado especial, o seu maestro vindo directamente de Itália, de peruca renascentista na cabeça, que divertiu o público com a sua engraçada coreografia.

Para encerrar o festival, a TEUP interpretou com os seus famosos temas, “Czardas”, “Porto na Memória”, “Torna a Surriento”, “Hoy” e “Engenharia”. A atuação abriu com o instrumental “Czardas”, protagonizado por um violino, uma guitarra e um clarinete, espalhados pelo Coliseu. É de destacar a interpretação da música “Torna a Surriento”, que, para além do habitual solista, José Neves, contou com a participação de um antigo tuno em dueto: Paulo Nunes, o solista mais premiado da história da TEUP e que nunca perdeu um prémio de melhor solista durante o seu percurso. Um momento que ficará sem dúvida na memória de todos os presentes.

No final, o júri decretou a Desertuna como a “Melhor Tuna” da noite, juntamente com os prémios de “Tuna Mais Tuna”, “Melhor Instrumental” e “Melhor Estandarte”. A TAL levou consigo para a capital o prémio de “Melhor Solista” e no Porto ficou o prémio de “Melhor Pandeireta”, atribuído à TUCP.

A noite terminou no Villa Club, numa festa recheada de espírito académico.

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Exit mobile version