Cultura
TORRE DOS CLÉRIGOS E INSTITUIÇÕES PORTUENSES AJUDAM OS REFUGIADOS
O padre Américo Aguiar, presidente da instituição que gere o monumento nacional, a Irmandade dos Clérigos, disse, a propósito da iniciativa: “Há momentos em que partilhamos o que nos sobra e outros, como agora, em que devemos partilhar mesmo aquilo do que nos faz falta”. Em Julho, a irmandade fez uma doação de 12.550 euros ao Fundo de Proteção Social da Liga dos Bombeiros Portugueses.
Paralelamente a esta medida, outras organizações da cidade demonstraram uma postura ativa face a esta crise humanitária, como a Santa Casa da Misericórdia do Porto, que se mostrou disponível para receber refugiados, ou o Futebol Clube do Porto, que garantiu doar à causa um euro para por cada bilhete vendido no jogo frente ao Chelsea, realizado no 29 de Setembro no seio do grupo G da Liga dos Campeões.
A contribuição de todos é importante para a atenuação deste problema. São vários os mecanismos de ajuda disponíveis: a UNICEF está a aceitar doações, assim como o Serviço Jesuítas para os Refugiados, feitas por multibanco (NIB: 0033 0000 0000 3196 2082 8) ou online, através da página do Fundo das Nações Unidas para a Infância; a Agência das Nações Unidas para os Refugiados criou uma aplicação intuitiva para o envio de donativos monetários, de valor entre os 5 e os 20 euros; o Conselho Português para os Refugiados está à procura de voluntários e de pessoas dispostas a acolher migrantes em sua casa; diversos grupos do Facebook (como “Acolhimento a refugiados – os portugueses podem ajudar” ou “Queremos Portugal a acolher refugiados!”) que se transformaram em autênticas comunidades de apoio, nas mais diversas formas.