Cultura
O DIA EM QUE A L’AGOSTA FOI ABENÇOADA PELOS MONGES PSICÓTICOS

Se, no primeiro dia do festival urbano de Guimarães, Allen Halloween e Scúru Fitchádu mobilizaram um público mais jovem, na segunda noite do L’Agosto, os jardins do Museu Alberto Sampaio contaram com uma audiência mais velha, ansiosa para a prometida noite dedicada ao rock.
Esta sexta-feira, foi a vez dos britânicos The KVB estrear o palco. A avaria no cabo da guitarra elétrica de Nicholas Wood atrasou o começo do concerto, mas já com o duo em palco a reverberação ecoou pelo recinto. “Este cabo já me acompanha há imenso tempo, é quase o meu cordão umbilical”, confessou o guitarrista antes de o atirar ao público. Já Kat Day, a quem o teclado ficou entregue, é também a responsável pela componente visual do grupo. Debaixo da imponente lagosta, um ecrã passava imagens que complementavam as influências de rock psicadélico que se faziam ouvir.
- The KVB. Fotografia: Francisca Gomes.
- The KVB. Fotografia: Francisca Gomes.
As escolhas musicais da banda foram além do seu mais recente álbum – Only Now Forever. Temas de álbuns mais antigos, como “Never Enough”, que a teclista confessou ser a sua canção favorita, foram outras faixas escolhidas para a setlist da noite.
Terminada a primeira atuação, o público é incentivado a preencher a linha da frente. Quem o faz são os próprios The Psychotic Monks. Originário dos subúrbios de Paris, o grupo traz-nos uma disposição do palco especial: no centro, o teclista e o baterista faceiam-se e nos lados estão os dois guitarristas. Cada membro tem à sua disposição um microfone – sinal da democratização da banda, que assume não ter um líder. De facto, ao longo do concerto cada elemento teve o seu momento na ribalta, todos igualmente memoráveis e carregados de intensidade.
- The Psychotic Monks. Fotografia: Francisca Gomes.
- The Psychotic Monks. Fotografia: Francisca Gomes.
- The Psychotic Monks. Fotografia: Francisca Gomes.
- The Psychotic Monks. Fotografia: Francisca Gomes.
- The Psychotic Monks. Fotografia: Francisca Gomes.
- The Psychotic Monks. Fotografia: Francisca Gomes.
- The Psychotic Monks. Fotografia: Francisca Gomes.
- The Psychotic Monks. Fotografia: Francisca Gomes.
- The Psychotic Monks. Fotografia: Francisca Gomes.
- The Psychotic Monks. Fotografia: Francisca Gomes.
- The Psychotic Monks. Fotografia: Francisca Gomes.
- The Psychotic Monks. Fotografia: Francisca Gomes.
- The Psychotic Monks. Fotografia: Francisca Gomes.
- The Psychotic Monks. Fotografia: Francisca Gomes.
- The Psychotic Monks. Fotografia: Francisca Gomes.
- The Psychotic Monks. Fotografia: Francisca Gomes.
- The Psychotic Monks. Fotografia: Francisca Gomes.
- The Psychotic Monks. Fotografia: Francisca Gomes.
- The Psychotic Monks. Fotografia: Francisca Gomes.
- The Psychotic Monks. Fotografia: Francisca Gomes.
- The Psychotic Monks. Fotografia: Francisca Gomes.
- The Psychotic Monks. Fotografia: Francisca Gomes.
Entre momentos passados a cantar no chão, troca de olhares e apertos de mão com o público, não houve um segundo de descanso. As melodias hipnotizantes e agressivas, inspiradas pelo punk e pelo garage, não cessavam e o fervor dos franceses foi correspondido com uma força contínua de movimento que vinha do público. Nem mesmo microfones e pratos de bateria tombados no fosso foram capazes de diminuir a potência decibélica que contagiava os festivaleiros.
Depois desta atuação eufórica, o concerto dos TOY diminuiu os ânimos do público. A banda não conseguiu captar a atenção e os ouvidos da audiência da mesma maneira que The Psychotic Monks. O regresso da banda de indie rock a Portugal, após os dois espetáculos que deram em Março, marcou o fim do segundo dia do L’Agosto 2019.
- TOY. Fotografia: Francisca Gomes.
- TOY. Fotografia: Francisca Gomes.
- TOY. Fotografia: Francisca Gomes.
- TOY. Fotografia: Francisca Gomes.
- TOY. Fotografia: Francisca Gomes.
- TOY. Fotografia: Francisca Gomes.
- TOY. Fotografia: Francisca Gomes.
Artigo da autoria de Francisca Gomes e João Norte.
