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BASQUETEBOL: DRAGÕES BATEM VITÓRIA E SEGURAM LIDERANÇA

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O Futebol Clube do Porto (FCP) entrou em campo – pela primeira vez desde a derrota na final da Taça Hugo dos Santos, frente ao Sport Lisboa e Benfica (SLB) – e procurou manter a série de vitórias em jogos da Liga em 2017. Já o Vitória de Guimarães chegou ao Dragão Caixa com três derrotas consecutivas, duas para a Liga Placard e uma para a Taça Hugo dos Santos.

O jogo começou melhor para a equipa visitante e aproveitou os erros dos dragões para alcançar uma liderança de 4 – 11, à qual os azuis e brancos responderam com um parcial de 10 – 0. O primeiro período ficou marcado por várias perdas de bola (oito para o Porto e nove para o Vitória).

Os vimaranenses aproveitaram a eficácia dos lançamentos de três pontos e foram para o segundo período a vencer por 18 – 21. Destaque ainda para Miguel Miranda, que se lesionou depois de uma pancada forte no joelho e não voltou a entrar em jogo.

Nos segundos dez minutos, a equipa da casa entrou mais agressiva nos dois lados do campo e conseguiu anular a desvantagem, frente a um Vitória que continuou a exibir um bom nível até à segunda metade do período, mas com queda na percentagem de lançamentos.

O Futebol Clube do Porto acabou a primeira parte a vencer por 38 – 34, com um triplo de Brad Tinsley a bater a buzina. O final do segundo período ficou marcado por uma nova lesão, desta vez do lado do Guimarães. O poste norte americano Victor Moses lesionou-se no pé, mas voltou a entrar em jogo, sempre condicionado.

O regresso dos balneários trouxe um Porto assertivo e um Vitória a combater o cansaço, como referiu o treinador dos vitorianos, Fernando Sá, treinador do Vitória, em declarações ao JUP. “Sabíamos que o Porto era uma equipa com uma intensidade de jogo muito alta. Com a lesão do João Guerreiro e do Vic (Victor Moses), e com o limite das rotações, as coisas podiam correr mal na segunda parte e foi o que aconteceu.”

O Porto começou com um parcial de 12 – 4, mas uns minutos de desconcentração foram suficientes para o Vitória reentrar na partida e levar o jogo para o quarto período com uma diferença de oito pontos a separar os dois conjuntos.

No último período da partida, os vimaranenses ainda tentaram aproximar-se no marcador, mas o discernimento demonstrado pelos azuis e brancos no terceiro período manteve-se – apenas três perdas de bola em toda a segunda parte –  e o lançamento não claudicou, o que permitiu à equipa da casa ampliar a vantagem, que chegou aos 23 pontos.

Em termos individuais, destaque para Brad Tinsley (24 pontos, oito assistências e seis ressaltos) e Nic Washburn (19 pontos e nove ressaltos) do lado do Porto, e Pedro Pinto (15 pontos e quatro assistências) do lado do Vitória.

No final do encontro, ambos os treinadores se mostraram satisfeitos quanto à prestação das suas equipas. “O Porto teve de jogar praticamente toda a segunda parte com o cinco mais forte, e, por norma, tem uma rotação muito superior. É uma das conquistas que fomos fazendo. Isto prova-nos que estamos mais perto e dá-nos motivação para encarar o futuro”, comentou Fernando Sá.

O técnico destacou que “as derrotas também servem para evoluir, principalmente em termos mentais”. O treinador referiu ainda que o grande objetivo “é o apuramento para a próxima fase”, sem preocupação com a classificação final: “Queremos ganhar resistência para estarmos fortes nos playoffs”.

O treinador do Futebol Clube do Porto, Moncho López, salientou a dificuldade do jogo, que não ficou expressa no resultado final: “O Vitória é uma equipa que joga muito bem e a nós restava-nos ser consistentes e esperar por um momento em que pudéssemos fugir no marcador, como aconteceu. Foi um jogo muito difícil.”

No entanto, o técnico portista acredita que a equipa ainda tem muito mais para mostrar: “O que se viu hoje é muito bom, foi uma equipa muito intensa, mas queremos ser assim sempre. É a nossa lacuna, a capacidade de estarmos permanentemente a lutar.”

Na próxima jornada, o Porto recebe a Ovarense e o Vitória de Guimarães defronta o Maia.

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