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BASQUETEBOL: FC PORTO COM CEM MOTIVOS PARA ACABAR BEM O ANO

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Um Dragão Caixa a “meia casa” recebeu o jogo entre o Futebol Clube do Porto (FCP) e Vitória Sport Clube (VSC), da 13ª jornada do Campeonato LPB Placard . Os “dragões” vinham de uma vitória em Ílhavo, frente ao Illiabum. Já os vimaranenses vinham moralizados por um triunfo em casa sobre o líder do campeonato, Sport Lisboa e Benfica (SLB).

A partida começou com vários falhanços. O primeiro ponto do jogo foi marcado por Devaugntah Williams, já depois de ter falhado o primeiro lance livre. O FC Porto só conseguiu encestar a primeira bola já com dois minutos de jogo.

Nos restantes oito minutos de jogo, o FC Porto superiorizou-se, num período equilibrado. No final, o resultado estava em 22 – 18, máxima vantagem até então, e com Williams a ser o melhor marcador da partida com oito pontos.

O início do segundo foi para esquecer para os vimaranenses. O FC Porto conseguiu fazer o 28 – 18 e aos dois minutos e meio, quando Fernando Sá pediu o primeiro desconto de tempo, o resultado já estava em 33 – 20. Até aos cinco minutos, o FC Porto conseguiu um parcial de 17 – 8  para colocar a partida em 39 – 24. No entanto, o restante tempo do período nada teve a ver com o início. Até ao intervalo, os azuis e brancos apenas marcaram mais oito pontos, contra sete do Vitória.

O descanso chegou com 47 – 31 no marcador. Williams mantinha-se como melhor marcador da partida, apesar de apenas ter marcado dois pontos no segundo período, com a companhia de William Hanley, que aos seis marcados no primeiro período juntou mais quatro e igualou o adversário nos dez pontos.

A diferença entra as duas equipas notava-se na qualidade de lançamentos. O FC Porto conseguiu concretizar pouco mais de metade dos lançamentos, enquanto o Vitória só conseguiu marcar em um terço das tentativas.

No tempo de intervalo, a atração foram os jovens do Dragon Force, que fizeram um pequeno jogo entre si.

Os azuis e brancos voltaram a entrar fortes no terceiro período. Com uma grande ajuda de William Sheehey, que apontou nove pontos nesse período, o Futebol Clube do Porto já vencia por vinte pontos aos cinco minutos (58 – 38). O espetáculo continuava e destaque para uma assistência de costas do americano para cesto de Miguel Miranda.

O período terminou com uma vantagem de 72 – 46 para a equipa da casa, e William Sheehey era o melhor marcador da partida com 17 pontos. Começava-se a notar uma grande diferença no número de erros, visto que o Vitória já tinha 14 turnovers contra os nove dos “dragões”.

O jogo chegava ao último período já quase resolvido. Os primeiros cinco minutos demonstraram o pior parcial da partida. Cada uma das equipas apenas tinha marcado sete pontos. Contudo, contrastou com os últimos cinco minutos da partida. Devido ao desgaste das equipas e à tentativa do Vitória arriscar mais a atirar ao cesto, o jogo foi mais rápido e intenso, com mais pontos de lado a lado. O público no pavilhão acordou nesse período e fez-se ouvir quando o jovem Vladyslav Voytso marcou por duas vezes (só entrou nos últimos cinco minutos de jogo). Destaque ainda para uma jogada individual de Pedro Pinto, que furou a defensiva vitoriana e fez o cesto.

A apenas três segundos do final, o pavilhão rejubilou com o centésimo ponto portista, alcançado por intermédio de Pedro Bastos. A partida terminou com vitória do FC Porto por 100 – 64. William Sheehey notabilizou-se como o MVP da partida com 20 pontos, três assistências, dois roubos de bola e dois ressaltos, números, ainda assim, semelhantes aos de Miguel Cardoso, do Vitória SC. As percentagens de acerto no cesto mantiveram-se idênticas às da primeira parte.

No final da partida, Moncho Lopez, treinador azul e branco, recusou que este tivesse sido um jogo perfeito. O técnico espanhol realçou a “dificuldade em conseguir parar Devaugntah Williams e Miguel Cardoso” e elogiou o trabalho dos bases portistas. “Nós no primeiro período não estivemos bem. Falhámos lançamentos porque estávamos frios. Mas o segundo, o terceiro e o quarto período foram de um nível superior e a equipa manteve sempre o ritmo”. O treinador portista afrmou que “a equipa tem de manter esta linha de trabalho e de esforço”.

Já Fernando Sá não quis “arranjar desculpas” para a derrota. “Nós não conseguimos colocar intensidade no jogo, nem em termos individuais nem em termos coletivos. Refletiu-se a diferença entre os plantéis”. O treinador vimaranense afirmou que “a equipa tem vindo a melhorar em termos defensivos”, mas “não conseguiu segurar o jogo”. O técnico do Vitória começou a sentir que “as coisas iam por este caminho” no início do segundo período, onde o FC Porto começou a alargar a vantagem.

Com esta vitória, os azuis e brancos aproximaram-se do segundo lugar, depois da União Desportiva Oliveirense (UDO) ter sido derrotada pelo líder Benfica. Este foi o último jogo que o Dragão Caixa recebeu em 2017. A equipa de basquetebol dos “dragões” regressa no primeiro sábado de 2018 em Oliveira de Azeméis, frente à Oliveirense.

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