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Desporto

HÓQUEI: “DRAGÕES” BATEM OC BARCELOS

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Depois da derrota na final da Taça Intercontinental frente ao Barcelona, o Futebol Clube do Porto recebeu este sábado no Dragão Caixa a equipa do Óquei Clube de Barcelos, num jogo em atraso da 10ª jornada do Campeonato Nacional de Hóquei em Patins. O jogo colocava frente a frente os quarto e quinto classificados, respetivamente, separados apenas por três pontos. As duas formações chegavam a esta partida em momentos de forma distintos. Os “dragões” vinham de duas vitórias consecutivas, enquanto os visitantes procuravam colocar um ponto final numa série de três partidas sem vencer.

A jogar perante o seu público, o FC Porto entrou dominador no encontro, mas a sua maior posse de bola nos minutos iniciais não se traduzia em claras oportunidades de golo. Ainda assim, a incapacidade ofensiva do OC Barcelos obrigou o treinador Paulo Pereira a pedir um desconto de tempo ainda dentro dos cinco minutos iniciais. Essa paragem no encontro acabou por não ter o efeito pretendido, uma vez que o 1-0 surgiu logo de seguida após uma excelente jogada individual do capitão Hélder Nunes que arrancou ainda antes do meio-campo para inaugurar o marcador.

Após o golo inaugural, a equipa da casa continuou a ser a formação mais perigosa, mas a solidez defensiva dos visitantes evitava o aparecimento de oportunidades de golos. Apesar dos esforços do Óquei de Barcelos, o 2-0 acabaria por acontecer após uma jogada de insistência da formação de Guillem Cabestany que terminou com uma finalização de Cocco, italiano que chegou esta época ao FC Porto.

No lado oposto da quadra, Carles Grau, o guarda-redes espanhol dos “dragões”, ia travando as poucas jogadas de perigo do OC Barcelos, embora tenha sido impotente para defender um excelente remate cruzado de Hugo Costa que colocou o resultado em 2-1 a oito minutos do final da primeira parte. Embora tenha acontecido contra a corrente do jogo, o golo dos visitantes teve o condão de despertar a equipa treinada por Paulo Pereira que se soltou mais para o ataque, criando oportunidades e abrindo mais o encontro.

Como consequência da postura mais atacante da formação de Barcelos, Gonçalo Alves aproveitou o maior espaço concedido pela equipa adversária para fazer o 3-1 com um remate forte à passagem dos 19 minutos. Logo de seguida, Poka ampliava a vantagem dos portistas para 4-1 numa rápida jogada de contra-ataque.

Apesar do avolumar do resultado, o Óquei de Barcelos mantinha a toada ofensiva e continuava a testar a atenção do guarda-redes “azul e branco”. A primeira parte terminou com um cartão azul para Gonçalo Alves que resultou num livre direto para os visitantes, que não foram capazes de o converter nem de aproveitar a vantagem numérica até ao intervalo para reduzir o marcador.

A segunda parte iniciou-se a um ritmo elevado por parte da equipa de Barcelos num esforço para aproveitar a situação de vantagem numérica, mas o golo não apareceu. Reposta a igualdade numérica dentro do rinque, os minutos seguintes ficaram marcados por ataques rápidos sucessivos de ambas as partes. Contudo, foi na cobrança de um livre direto resultante da décima falta do OC Barcelos que Gonçalo Alves bisou na partida e colocou o marcador em 5-1.

Gonçalo Alves viria a dispor de novo livre direto após um cartão azul para João Almeida, mas desta vez foi o guarda-redes dos visitantes, Ricardo Silva, a levar a melhor. Isso não impediria que Gonçalo Alves chegasse mesmo ao terceiro golo a 15 minutos do final da partida. A resposta da formação de Barcelos foi rápida, com Alvarinho a reduzir para 6-2 na jogada seguinte.

Até ao final manteve-se a toada de ataque e contra-ataque, com as duas equipas a rondarem as balizas adversárias com perigo e Carles Grau a continuar a brilhar e a evitar males maiores para os “dragões”. A dois minutos do final da partida, Rafa fechou o marcador em 7-2. Antes do apito final houve ainda tempo para um remate ao ferro de Poka.

Depois do encontro, Guillem Cabestany mostrou-se satisfeito com a resposta da equipa na “ressaca” da derrota na Taça Intercontinental. Referiu também que era necessário um “Porto no seu melhor nível” para superar “um dos melhores adversários” do campeonato, algo que na sua opinião foi conseguido durante grande parte do encontro. Já Hugo Silva, treinador adjunto da formação de Barcelos, salientou a incapacidade da sua equipa para colocar “gelo no jogo” após o 2-1, mas deu o mérito à equipa do FC Porto ao considerar que este foi um “justo vencedor”.

Com esta vitória, o FC Porto repõe a distância de quatro pontos para líder Sporting CP. Por sua vez, o OC Barcelos soma o quarto encontro consecutivo sem vencer e a segunda derrota seguida, e vê a distância pontual para o adversário de hoje aumentar para seis pontos.

Na próxima jornada e já no novo ano, o FC Porto desloca-se até ao terreno do Riba D’Ave, enquanto o OC Barcelos recebe o HC Braga.