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Andebol: FC Porto bate Boa-Hora e mantém-se invicto

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O Futebol Clube do Porto (FC Porto) recebeu, na quarta-feira, a equipa do Boa-Hora Futebol Clube, em jogo da quinta jornada do Campeonato Nacional de Andebol. Os “dragões”, ainda invictos, partiram como favoritos para o jogo, frente a uma equipa vinda de uma derrota e dois empates.

A partida começou com as duas equipas bastante ativas, apesar da pouca capacidade de concretização da equipa do Boa-Hora.

A “muralha azul e branca”

O primeiro golo portista surgiu logo ao primeiro minuto pelas mãos do experiente Fábio Magalhães, ao qual se seguiram dez minutos de domínio completo dos “azuis e brancos”. Foi apenas aos doze minutos de jogo que Joaquim Nazaré conseguiu reduzir a desvantagem, vencendo a “muralha azul e branca” e fixando o placard nos 7-1. Depois, seguiram-se defesas do guardião Quintana, golos de ambas as equipas, apesar de uma evidente superioridade para os da casa, e alguns remates à trave. A vantagem dos “dragões” foi diminuindo de forma significativa já depois dos vinte minutos, momento em que o Boa-Hora aproveitou a inferioridade numérica que deixou a baliza portista desprotegida.

A primeira parte terminou com o nono golo da equipa visitante. Ainda assim, os “azuis e brancos” partiram para o intervalo com uma vantagem de seis golos, com o marcador em 15-9.

Um plantel “azul e branco” jovem e dominante

No reatamento do jogo, foram de novo os portistas que inauguraram o marcador, aos trinta segundos de jogo, com um remate certeiro de Tito, a que se seguiu uma resposta rápida da equipa do Boa Hora. O início da segunda parte contou ainda com golos de Martim Costa, Daymaro Salina, Leonel Fernandes, André Gomes, Miguel Martins e Diogo Branquinho, assim como contra-ataques dos visitantes e múltiplas defesas do jovem portista Diogo Rêma.

Pouco depois dos vinte minutos, Kiko (Francisco Costa), filho do antigo treinador “azul e branco”, Ricardo Costa, e irmão de Martim Costa, marcou o trigésimo primeiro golo dos portistas, numa altura em que o resultado estava nos 31-17.

Os últimos dez minutos de jogo vieram confirmar o que se verificava até então: um FC Porto seguro e um Boa-Hora intenso à procura de reduzir a desvantagem. À semelhança do que acontecera na primeira parte, o final da partida terminou com um remate certeiro da equipa visitante, com o marcador a fixar-se nos 34-22.

No final do encontro, Magnus Andersson mostrou-se contente, mas não totalmente satisfeito e afirmou que “os três pontos foram muito bons, é o melhor que retiro deste jogo. Depois de estarmos a ganhar 7-1 estivemos focados algumas vezes”, apesar de reconhecer “demasiadas falhas” na exibição da equipa que encabeça. O treinador portista destacou ainda a importância de “dar tempo de jogo” aos jogadores mais jovens, sobre os quais diz serem “muito talentosos” e o “futuro” da modalidade.

Já Nuno Alvarez, treinador do Boa-Hora, destacou a impossibilidade de se comparar o “valor das duas equipas”, pelo que o jogo foi orientado para que os seus jogadores aguentassem “o maior número de minutos possível”. Portanto, o objetivo passou, essencialmente, por “discutir aquilo que fosse possível discutir do jogo”, sobretudo porque este confronto apresentava desafios extras: a jovialidade da equipa, bem como a novidade de alguns elementos.  O treinador da equipa visitante terminou as suas declarações a referir que “alcançar a melhor classificação possível” é a meta para todos os jogos.

O FC Porto vai viajar até ao Funchal, já no sábado, para defrontar a equipa da Madeira SAD, no pavilhão Bartolomeu Perestrelo, em jogo a contar para a sexta jornada do Campeonato Nacional,enquanto o Boa-Hora recebe o Sp. Horta no pavilhão Fernando Tavares.

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